Atravessar a Avenida JK, no centro de Londrina, em horários de pico é uma tarefa que requer paciência e muito cuidado de qualquer pedestre. Esse é o desafio que pais, alunos, servidores e professores do Colégio Estadual Vicente Rijo, o maior da cidade, precisam cumprir todos os dias. Porém, pelo menos dois obstáculos aparecem no meio do caminho: o desrespeito dos motoristas com a faixa de pedestres e a alta velocidade dos veículos.
O medo de ser atropelado também é companheiro dos pais e estudantes da Escola Municipal Norman Prochet, que desde o começo do ano utiliza 14 salas do Vicente Rijo. Foi o jeito encontrado para abrigar as crianças durante a reforma da unidade localizada no Parque Guanabara, na zona sul. As obras, no entanto, estão atrasadas.
Somadas, as instituições de ensino reúnem cerca de 1,6 mil pessoas por dia, entre alunos e funcionários. A FOLHA foi conferir a reclamação da comunidade escolar e identificou várias imprudências.
Procurada, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) informou que a Diretoria de Trânsito está analisando a possibilidade de implantar uma faixa elevada no trecho, mas não estipulou data para atender ou não o pedido.