A cidade de Londrina vai passar a contar com um novo cemitério nos próximos anos. O local vai ser instalado em uma de duas áreas da região norte da cidade. Os terrenos, com cerca de 120 mil metros quadrados cada, ficam localizados nas proximidades do distrito da Warta e nos fundos de cemitério Jardim da Saudade. As áreas foram 'peneiradas' de doze disponíveis por uma comissão formada por técnicos da Prefeitura de Londrina e da Câmara de Vereadores.
A superintendente da Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf), Sônia Gimenez, destacou que o novo cemitério vai conseguir suprir as necessidades do município pelos próximos 30 anos. "Vamos conseguir dobrar o número de jazigos, dos atuais 32 mil para quase 70 mil a partir da construção do novo complexo", destacou.
Ela lembrou, também, que os trabalhos da comissão do novo cemitério ainda não terminaram. "A definição sobre a área escolhida vai sair ainda nesta semana. Depois disso, vamos pedir ajuda às secretarias de Fazenda e de Planejamento para analisar o projeto mais economicamente viável ao município", explicou.
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Sônia contou que o novo complexo funerário vai ser formado por um cemitério tradicional ou parque e por um cemitério vertical. "Temos a intenção de otimizar os jazigos, levando os ossos para o gavetário de cinco em cinco anos e deixando os túmulos livres para receber novos corpos", observou. O município também pretende fazer um controle maior do necrochorume gerado pelos cadáveres sepultados. "Vamos trabalhar com métodos inovadores para o escoamento do material", ressaltou.
A superintendente da Acesf destacou, ainda, que o município vai precisar contratar mais funcionários para fazer a manutenção do novo cemitério. "A nossa equipe atual é muito reduzida."
Questionada sobre quando o cemitério vai começar a ser construído, Sônia Gimenez preferiu não estipular prazos. "Vamos fazer de tudo para concluir os projetos ainda este ano, mas é complicado falar em datas. Vamos ter que ver a viabilidade técnica e econômica das propostas. Dependemos também de licenciamentos ambientais e do aval de órgãos importantes, como o IAP (Instituto Ambiental do Paraná", contou. Ela também preferiu não estipular valores. "Tudo depende dos projetos", concluiu.
Crematório
A Acesf também mantém uma conversa com outros 16 municípios da região sobre a construção de um Crematório Metropolitana na área que deve receber o novo cemitério municipal.
Sônia Gimenez, no entanto, que as discussões ainda estão no começo. "É um projeto para as próximas gestões. Pode ser até que o crematório fique localizado em outra cidade menor. Tudo ainda vai ser analisado", contou.