O impasse para a construção de um novo cemitério em Londrina deve ser resolvido até o final deste ano. É o que espera a superintendente da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf), Sonia Gimenez. Um terreno de cinco alqueires na zona norte da cidade, decretado de utilidade pública no final de 2013, pode ser a solução para aumentar o número de jazigos no município.
Conforme Sonia, no local poderiam ser construídos 18 mil jazigos, que atenderiam a necessidade do município pelos próximos 25 anos. O cemitério modelo parque, com jazigos abaixo do solo, pode ser construído em um terreno em frente a um crematório instalado no distrito da Warta. A área está avaliada em aproximadamente R$ 2 milhões.
No entanto, antes do anúncio definitivo sobre a escolha do terreno, ainda será necessário realizar uma sondagem da área. "Vamos licitar essa sondagem, que é uma exigência legal, para saber se o terreno comportaria a construção de um cemitério. Enquanto isso, a ideia é tentar adiantar os outros procedimentos que devem demorar. Temos poucos servidores aqui e muito trabalho neste ano", afirmou a superintendente.
Leia mais:
Apesar dos problemas na rodoviária de Londrina, comerciantes desaprovam concessão pública
Feto é encontrado nas grades de limpeza de estação de tratamento da Sanepar em Londrina
Longa inspirado no histórico assalto ao Banestado terá Murilo Benício e Christian Malheiros no elenco
Filho de autor de atentado em Brasília presta depoimento à PF em Londrina
Segundo ela, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) e o Instituto Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) já informaram que não há impedimentos para a instalação do cemitério naquela área. Um terreno na zona sul também está sendo considerado como alternativa. "Ninguém quer um cemitério por perto, mas ele é extremamente necessário. Tem um cemitério na Saul Elkind e a região não foi desvalorizada por causa disso", declarou Sonia.
Para o coordenador distrital da Warta, Jair Cupini, a decisão precisa ser discutida com os moradores. "Ali já tem um crematório que já causou problemas com a vizinhança, há que se fazer o cemitério, mas entendemos que a proposta terá que ser debatida com a população", defendeu.