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Bebê nasceu com quase 4 kg

Mulher dá à luz em carro de aplicativo de transporte em Londrina

Julia Ilkiu - Estagiária*
21 jun 2019 às 16:36
- Divulgação
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Uma mulher deu à luz um bebê dentro de um carro de aplicativo de transporte na tarde desta sexta-feira (21) em Londrina. Desiree de Oliveira dos Santos, de 20 anos, entrou em trabalho de parto quando estava na zona norte da cidade e teve a criança no caminho para o Hospital Evangélico. De acordo com a assessoria do Evangélico, a mãe passou mal em casa e acionou o aplicativo para levá-la ao hospital. Segundo a instituição, Desiree estava completando quase 40 semanas e estava acompanhada da mãe, que deu todo o suporte no momento.


Desiree relatou à reportagem que levantou nesta sexta-feira após as 11h. Em seguida foi até a cozinha e sentiu uma cólica. "Foi uma cólica fraca, tipo de menstruação mesmo. Até comentei com a minha mãe que se o bebê não viesse de madrugada, viria no fim de semana agora. E ela me disse: 'vai tomar um banho, às vezes não é nada. Toma um banho e já arruma a bolsa do neném'", disse. "Não deu nem tempo de arrumar nada. Dentro do banheiro a dor duplicou. Eu lavei o cabelo e nem consegui secar. Só troquei de roupa, pedi para o pai da minha filha buscar ela e, enquanto isso, minha mãe ligou para o Samu", declarou.

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A mãe de Desiree conversou com um médico do Samu e ele informou que assim que liberassem uma ambulância já iria mandar para atendê-la. "Minha gravidez era de risco por eu ter a pressão baixa e falta de ar. E na hora que minha mãe ligou, eu estava com falta de ar. Depois disso, comecei a sentir as dores aumentarem e a sentir que ele estava fazendo força para sair. Eu comecei a segurá-lo e minha mãe disse para eu ligar para o Samu de novo, pois o bebê ia nascer lá em casa mesmo. Eles disseram de novo que assim que liberasse uma ambulância já mandariam lá, mas não ia dar tempo", reforçou.

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Logo em seguida, Desiree chamou um carro por um aplicativo. "O Elton foi super calmo. Me ajudou a entrar e a deitar no carro. Ele veio até aqui no hospital buzinando com o pisca alerta ligado e a minha mãe acenando para as pessoas pararem. Quando chegou no hospital, ele deu mais três buzinadas e as equipes já vieram me atender", valorizou. De acordo com a mãe, o que impedia o bebê de nascer era a roupa. "Fiquei com medo de apertar e acontecer algo, então abaixei a calça até na metade da perna e ele nasceu ali mesmo no carro. Não fiz nem força", acrescentou.

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"Ela já sabia que estava pra nascer e já tinha chamado o Samu, mas estava demorando muito. Então ela chamou o carro pelo aplicativo", contou o motorista Elton Mansano. O motorista afirmou à reportagem que estava nervoso, mas que tentou ajudar como pôde. "Acelerei o máximo possível para chegar a tempo, mas quando desci do carro para ajudá-la o bebê já estava apontando", relatou Mansano.


Ao chegar ao hospital, a equipe médica auxiliou a situação e optou por finalizar o processo de parto dentro do carro. "Pela segurança dela e do bebê decidimos fazer lá mesmo. O bebê já estava quase todo para fora", apresentou a enfermeira Carla Araújo do pronto-socorro do hospital. Ela disse que foi uma situação inusitada. "Teve uma emoção diferente e é uma nova vida chegando ao mundo".

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A criança ganhou o nome de Samuel e nasceu com 3,951 quilos e 51 cm. Samuel e a mãe estão estáveis.


Além de Samuel, Desiree tem uma menina de 5 anos, a Maria Heloíse. "Ela está com o pai. Ela ainda não conheceu o irmãozinho", disse a mãe. No entanto, ela adiantou que Maria não via a hora do Samuel chegar. "Ela dava beijinho na barriga e fazia carinho. Ela até viu quando eu estava sentindo as primeiras contrações e dizia: 'ai, Samuelzinho, não dá trabalho para a mamãe, não. Para de fazer a mamãe sentir dor", contou. Sobre seu primeiro parto, Desiree contou à reportagem que estava internada desde as 11h na época. "Não sentia dores, mas dilatava. Por volta das 2h a bolsa estourou e às 2h40, nasceu", relatou. "Tive todo o acompanhamento na maternidade. Fiquei o dia todo em observação". Na época, ela tinha 14 anos.


(Colaborou Fernanda Circhia)

(*Sob supervisão de Fernanda Circhia)


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