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Até esta sexta

Prefeitura promove atividade integrada para auxiliar pessoas em situação de rua em Londrina

Redação Bonde com N.Com
18 abr 2024 às 18:30

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- Vivian Honorato/N.Com
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Com o objetivo de proporcionar os atendimentos necessários às pessoas em situação de rua, e auxiliá-las a superar essa condição, a Prefeitura de Londrina está promovendo uma ação integrada na região do Calçadão. A ação começou na quarta-feira (17) e vai seguir até esta sexta-feira (19).


A atividade envolve as secretarias municipais de Saúde (SMS), de Assistência Social (SMAS) e de Defesa Social (SMDS). Participam diferentes órgãos como o Consultório de Rua, o CAPS AD, o CAPS III e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), da SMS; o Serviço de Abordagem Social e outras equipes da SMAS; e agentes da Guarda Municipal (GM).

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Estão presentes cerca de 15 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais.

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O objetivo é oferecer às pessoas em situação de rua os serviços adequados ao seu caso específico. Enquanto alguns desses indivíduos são encaminhados para o Acolhimento Institucional da Secretaria de Assistência Social, outros precisam de atendimentos prévios da Secretaria de Saúde. Esses procedimentos podem incluir atendimentos clínicos, consultas médicas ou encaminhamentos para o CAPS AD e CAPS III, nos casos, respectivamente, de pessoas com problemas psiquiátricos ou questões envolvendo álcool e outras drogas.

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Além disso, os indivíduos em situação de rua que vieram de outros municípios estão recebendo a oportunidade de retornar para suas cidades, com passagens custeadas pela Assistência Social, e reconectar-se com suas famílias.


A ideia é que a iniciativa seja realizada de maneira frequente, e também levada para outras regiões da cidade.

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Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, o objetivo da ação é dar uma resposta a um problema que tem se agravado não só em Londrina, mas no Brasil como um todo, e que deve ser abordado com respeito e cuidado.


“Essa é uma ação que começa hoje, mas será continuada, e gradativamente vamos levá-la para outros locais da cidade que também têm essa necessidade. O nosso objetivo, acima de tudo, é restabelecer os vínculos familiares dessas pessoas, é dar dignidade e providenciar atendimentos de saúde e poder fazer a ressocialização de todos esses indivíduos,” destacou.

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Machado salientou, ainda, que cada caso será avaliado e encaminhado em conformidade com as suas especificidades.


“Londrina tem uma rede completa de serviços de saúde e de assistência social. Cada caso é um caso particular, e vamos avaliar de forma individual e dar solução para todos eles, de acordo com as suas questões específicas. Antes de encaminhar para o acolhimento, vamos fazer os atendimentos de saúde necessários. Até o momento, a avaliação dessa ação é muito positiva. Algumas pessoas foram diretamente para os acolhimentos, enquanto outras foram encaminhadas para as comunidades terapêuticas, internações hospitalares ou atendimentos clínicos”, frisou o secretário de Saúde.

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A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, explicou que, atualmente, as pessoas que insistem em permanecer na rua são principalmente aquelas com problemas psiquiátricos e as que apresentam vícios em substâncias químicas.


“Fazemos um trabalho de acompanhamento dessas pessoas contínuo, todos os dias. Isso agora vai ficar muito mais efetivo em conjunto com a Secretaria de Saúde, pois essas pessoas precisam de um tratamento de saúde para vencer o vício e continuar na Trilha da Cidadania. É importante frisar que a maioria desses indivíduos têm casas, e estão em situação circunstancial de rua, devido ao uso de substâncias. Muitas famílias não sabem do paradeiro deles, então temos que conscientizar essas famílias para que entendam a situação e ajudem a resolver”, sublinhou Micali.

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A diretora de Serviços Complementares da SMS, Cláudia Denise Garcia, explicou que alguns usuários contemplados pela ação já tinham sido mapeados pelo Consultório de Rua, e têm um histórico de tratamento, mas estavam sem atendimento psiquiátrico.


“Como eles já têm esse histórico, foi possível realizar o encaminhamento de forma mais ágil e viabilizar o atendimento. Algumas dessas pessoas têm casas, mas não conseguem ficar lá por diversas questões. Por isso, entram em situação de rua e acabam usando drogas, o que piora a sua situação psiquiátrica”, pontuou.


Para otimizar os trabalhos, a ação foi planejada de forma prévia, com base em mapeamentos detalhados elaborados pelas equipes da SMAS e da SMS, que incluem informações sobre as pessoas em situação de rua e os locais por elas frequentados.


O planejamento também incluiu a preparação, com antecedência, dos serviços e unidades da Saúde e da Assistência Social para recepcionar e atender as pessoas contempladas pelas ações.


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