Um protesto silencioso foi promovido em uma praça do conjunto Cafezal, zona sul de Londrina, nesta segunda-feira (15) em memória aos três anos da morte do adolescente Gabriel Sartori, que tinha 17 anos. Ele morreu após um policial militar atirar na frente de um colégio estadual do bairro. Segundo a Divisão de Homicídios, o agente atirou no chão para tentar dispersar o adolescente e outros dois amigos que teriam pulado o muro da instituição, mas a bala ricocheteou e atingiu o peito do garoto.
Relembre o caso: Policial fala sobre disparo que matou adolescente na zona sul de Londrina
A mãe de Gabriel, Cristiane Sartori, fixou duas faixas com as mensagens de "três anos se passaram e nada de justiça" e "jamais será esquecido". "Fiz esse protesto porque não posso deixar que a lembrança do meu filho morra junto com ele. Fiz para que as pessoas lembrem do caso e vejam que existe uma mãe que está lutando. Só eu compareci ao local. A morte dele foi uma tragédia para todos nós. A gente sabe que toda a parte jurídica é muito lenta no Brasil. Acho que tudo está muito devagar. Gostaria que essa minha manifestação chegasse ao conhecimento do juiz para que o meu caso fosse melhor avaliado. Meu filho merece isso", cobrou.
A perícia mostrou que o projétil resvalou na calçada antes de atingir Gabriel, cujos colegas fugiram após o disparo. Ele morreu no local. Durante as audiências de instrução, o PM contou à juíza Elisabeth Kather, que na época comandava a 1ª Vara Criminal de Londrina, que se preparava para ir à igreja no dia em que tudo aconteceu.
Continue lendo esta matéria na Folha de Londrina.