Água invadindo ruas e casas, quedas de árvores e construções, desligamentos de energia elétrica e alagamentos. Essa tem sido a realidade de Londrina quando chove forte. Em novembro foram 14 dias de chuva, segundo informações do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), somando 232,8 milímetros - índice cerca de 50% maior que a média do mês, que é de 150 milímetros.
A falta de estrutura da cidade para aguentar as fortes chuvas se evidencia com cenas como a da última sexta-feira, no trevo que dá acesso a região dos Cinco Conjuntos, na zona norte. A água subiu rapidamente assim que começou a chover e alagou o local, assustando quem passava por lá.
O secretário de Obras, Aloysio Freitas explicou que o problema principal de Londrina não são as bocas-de-lobo entupidas, mas as tubulações da rede pluvial que, por causa do diâmetro, não aguentam a vazão da água.
Para quem está cansado de tanta água é bom se revestir de paciência e de precauções, porque o Simepar prevê que os meses de dezembro e janeiro também deverão ter índice de chuva maior que a média, principalmente por causa da influência do fenômeno El Niño. As altas temperaturas e o ar úmido que cobre o Paraná, segundo o meteorologista Lizandro Jacobsen, também favorecem as pancadas de chuvas nos finais de tarde.
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