O Ministério Público promete rigidez no combate a poluição ambiental em Londrina. Ações cíveis e criminais podem ser propostas para quem continuar poluindo a cidade e contribuindo para a proliferação do mosquito Aedes aegypt. O alerta foi dado nesta sexta-feira (18), pelos promotores Paulo Tavares e Solange Vicentin, durante abertura do 1º Encontro Macrorregional de Saúde e Dengue.
O evento contou com a participação de representantes de 111 municípios das regiões Norte e Norte Pioneiro do Estado. O secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, também marcou presença.
A Promotora do Meio Ambiente avisou que a partir de agora a tolerância será nula com relação ao despejo irregular de lixo. "A partir do momento que a gente identificar, tenha certeza absoluta que ele vai ser processo na forma da lei, inclusive, responsabilizado civil e criminalmente, podendo perder inclusive caminhão e carroças", disse.
Ela também não descartou responsabilizar o poder público. "Fundos de vale são de responsabilidade da prefeitura. Cabe a prefeitura fiscalizar e limpar. Se nada for feito, os responsáveis serão penalizados", afirmou.
Os 111 municípios representados no encontro totalizam 80% dos casos de dengue deste ano, no Paraná. A Secretaria de Saúde registrou mais de 29 mil casos confirmados da doença, sendo 14 mortes. Londrina é o município com maior número, mais de 7,3 mil pessoas foram contaminadas e quatro morreram.