Londrina

Londrina: cesta básica cai 4,16% em julho e atinge menor valor do ano

31 jul 2024 às 15:34

O preço da cesta básica em Londrina voltou a cair em julho. O conjunto de 13 itens considerados essenciais para a alimentação da população foi cotada a R$ 546,53, retração de 4,16% em relação a junho. O estudo é realizado mensalmente pelo NuPEA (Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas), da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), após comparação de preços em 11 supermercados da cidade, distribuídos em todas as regiões.


O valor cotado em julho é o menor em vários quadros comparativos. Além de a cesta básica ficar 4,16% mais barata ante junho, também apresentou recuo na comparação com julho do ano passado, de 1,6%, quando o preço médio da cesta era de R$ 556,34. Em relação ao início deste ano, a queda foi ainda maior. Em 1 de janeiro, o conjunto de gêneros alimentícios custava R$ 590,38, 7,6% mais caro do que agora.


Um dos coordenadores do NuPEA, o economista Marcos Rambalducci ressaltou que embora a maioria dos produtos que compõem a cesta básica tenha apresentado alta, o preço médio caiu ante junho em razão da queda acentuada no preço de alguns produtos, como a batata, que teve o maior recuo, de 32,0%, e o tomate, que ficou 21,1% mais barato de um mês para outro.


Além desses dois itens, também caíram de preço o leite (-4,0%) e o pão (-2,4%). O arroz, com variação positiva de 0,4%, foi considerado estável.


Na outra ponta, estão na lista da alta de preços a margarina, que ficou 11,6% mais cara de um mês para outro, o óleo de soja (5,7%), o açúcar (4,2%), o feijão (4,0%), o café (3,6%), a carne (3,4%), a banana (2,0%) e a farinha de trigo (1,3%).  


A carne, produto que tem maior peso na cesta básica – correspondendo, neste mês, a 40,8% do valor total - apresentou elevação de 3,4% ficando, na média, R$ 33,82 o quilo. Na pesquisa passada, o preço médio da carne foi cotado a R$ 32,72. Os preços da proteína variaram entre R$ 27,90 e R$ 39,90. A referência é sempre o coxão mole, em peça ou fatiado, o que estiver mais em conta.


Leia a reportagem completa na Folha de Londrina

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