Dezenas de pessoas fizeram atividades físicas normalmente no início da manhã desta sexta-feira (11) em áreas de lazer como os lagos Igapó 1 e 2 e Zerão. Mesmo com o anúncio da interdição desses espaços em razão do aumento no número de casos novo coronavírus, a restrição começou a valer efetivamente por volta das 10h30 desta sexta, quando o decreto nº 1.049 foi publicado no jornal oficial do município.
Ao longo da manhã, equipes da Guarda Municipal sinalizaram alguns dos locais que não poderão ser frequentados. Inicialmente, a medida será adotada pelo período de 14 dias, mas há a possibilidade de estender esse prazo.
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A restrição gerou descontentamento e dividiu opiniões. "Acho que não haveria necessidade de interditar tudo, mas as pessoas estão abusando mesmo, ficam sem máscaras, se aglomeram em caldo de cana”, avaliou a vendedora Ana Carolina Dias.
"O exercício físico é fundamental para combater esse vírus. O isolamento acaba piorando, de certa forma. O problema são os eventos, churrascos, festas e coisas que estão ocorrendo por aí”, argumentou o fiscal Charles Arruda.
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A dona de casa Eliane Matsuo garantiu que realiza as atividades físicas conforme as recomendações, mas concordou com a proibição. "Caminho com máscara e sozinha. Nesse horário, no começo da manhã, ainda não tem muita gente. Mas, no geral, vejo bastante gente sem máscara. Concordo com a restrição. Acho justo interditar. Se não fizer isso, lota bastante. Voltei a caminhar faz um mês. Fiquei parada em casa desde março, em isolamento. Você não conhece a doença, não tem vacina, não tem nada. Você tem que se prevenir. Tenho a minha mãe de 79 anos e não posso abusar”, afirmou.
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