Entre Irerê e Lerroville
Brasília - Uma força-tarefa formada pela Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público (MP) e Polícia Federal (PF) identificou recursos no exterior sem origem definida ligados a 400 servidores e ex-funcionários federais. Investigadores avaliam que chegue a R$ 350 milhões o volume total de dinheiro depositado por eles fora do Brasil.
A simples ausência de explicação sobre a origem do montante serve de indício de crimes, como evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A CGU informou que a força-tarefa começou a investigação a partir de dados do envio de dinheiro para o exterior via contas CC5 do extinto Banco do Estado do Paraná (Banestado), também investigadas por uma CPI do Congresso.
De 1996 a 2002, deixaram o país cerca de R$ 30 bilhões por meio das contas CC5, utilizadas para enviar dinheiro ao exterior, pela agência do Banestado em Foz do Iguaçu. No ano passado, o Congresso criou uma CPI mista, envolvendo a Câmara e o Senado, com o objetivo de apurar as remessas. A partir da lista de movimentações bancárias, a força-tarefa cruzou os dados com as matrículas de servidores federais e chegou aos 400 nomes.
Com a autorização da Justiça, foram quebrados os sigilos bancário e fiscal dos funcionários e a força-tarefa quer terminar a análise do material para chamar os envolvidos a depor. O próximo passo da investigação é descobrir a origem do dinheiro depositado em contas nas Ilhas Cayman e nas Bahamas. O destino do dinheiro e os nomes de alguns envolvidos foram publicados na última edição da revista ''Isto É''.
Os recursos depositados no exterior foram comparados com o pagamento de CPMF (o imposto do cheque), declarações de Imposto de Renda e com os dados dos sigilos bancários. Em alguns casos, não se sabe a origem dos recursos por uma lacuna da legislação, que, por exemplo, não estabelece detalhamento de determinadas operações nas declarações do IR.
Em nota divulgada no sábado, o Ministério da Cultura informou que ''aguarda um comunicado oficial das instituições que, segundo a reportagem, compõem a força-tarefa que conduz as investigações, para se pronunciar''.
A simples ausência de explicação sobre a origem do montante serve de indício de crimes, como evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A CGU informou que a força-tarefa começou a investigação a partir de dados do envio de dinheiro para o exterior via contas CC5 do extinto Banco do Estado do Paraná (Banestado), também investigadas por uma CPI do Congresso.
De 1996 a 2002, deixaram o país cerca de R$ 30 bilhões por meio das contas CC5, utilizadas para enviar dinheiro ao exterior, pela agência do Banestado em Foz do Iguaçu. No ano passado, o Congresso criou uma CPI mista, envolvendo a Câmara e o Senado, com o objetivo de apurar as remessas. A partir da lista de movimentações bancárias, a força-tarefa cruzou os dados com as matrículas de servidores federais e chegou aos 400 nomes.
Com a autorização da Justiça, foram quebrados os sigilos bancário e fiscal dos funcionários e a força-tarefa quer terminar a análise do material para chamar os envolvidos a depor. O próximo passo da investigação é descobrir a origem do dinheiro depositado em contas nas Ilhas Cayman e nas Bahamas. O destino do dinheiro e os nomes de alguns envolvidos foram publicados na última edição da revista ''Isto É''.
Os recursos depositados no exterior foram comparados com o pagamento de CPMF (o imposto do cheque), declarações de Imposto de Renda e com os dados dos sigilos bancários. Em alguns casos, não se sabe a origem dos recursos por uma lacuna da legislação, que, por exemplo, não estabelece detalhamento de determinadas operações nas declarações do IR.
Em nota divulgada no sábado, o Ministério da Cultura informou que ''aguarda um comunicado oficial das instituições que, segundo a reportagem, compõem a força-tarefa que conduz as investigações, para se pronunciar''.