A finalidade social da escola é ampla. Abrange o acesso, a socialização, a apropriação e produção dos conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos - os quais possibilitam a ampliação da visão de mundo e, consequentemente mais oportunidades de ascensão social.
A busca de meios adequados para alcançar este objetivo é um dos desafios dos professores. Presente em todas as relações, a comunicação é essencial para a convivência em sociedade e, saber fazer uso dela, uma habilidade que pode ser desenvolvida e alcançada por todos.
Com planejamento, vontade e comprometimento, há ferramentas valiosas nesse processo. O uso do jornal impresso é um exemplo na Escola Municipal Padre José de Anchieta, em Cambé.
Leia mais:
Terça-feira será de tempo estável e calor em Londrina e nos municípios da região
Confira o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta terça-feira
Jornalista da Folha de Londrina ganha prêmio de Ciência e Tecnologia
Londrina Iluminação completa dez anos nesta terça
Utilizada semanalmente na sala de aula, a Folha de Londrina serviu como base para a produção da Carta do Leitor. De acordo com assessora pedagógica de Língua Portuguesa do Ensino fundamental, Aline Guasti de Souza, para muitos alunos do 3º ano, o primeiro contato com um jornal físico foi esse ano.
"Então exploramos juntos alguns itens do jornal como: a letras, imagens, destaques, páginas de esportes, páginas sociais, os destaques da capa, a Folha Cidadania, e observamos o modo de identificar a edição e onde localizar a data, entre outras referências", detalha.
Durante o desenvolvimento de atividades com o gênero textual Carta ao Leitor, o objetivo era que alunos do 3º ano da professora regente Daiane Tinti se apropriassem dos elementos que compõem a estrutura desse gênero, bem como utilizassem os recursos para entenderem que a escrita dos textos em estudo vão além da sala de aula, podendo ser publicados em um suporte como revista, jornal entre outros.
Os professores relatam que foi necessário um percurso de estudo acerca do gênero textual e a culminância foi a proposta de escrita de cartas para uma possível publicação. Para tanto, os estudantes entenderam as diferenças entre uma carta pessoal e uma carta ao leitor.
A carta ao leitor é um gênero textual argumentativo e expositivo curto, que possibilita ao leitor apresentar a sua opinião. Os alunos entenderam que o modelo deve seguir a norma culta, apresentando argumentos coerentes e respeitosos.
"Ficou claro o que há em comum entre elas. Estudamos e lemos diversas cartas do leitor e começamos a estruturar cartas: primeiro usando o método de fazer coletivamente e logo em seguida fazendo de maneira individual. Elaboramos diversas cartas oralmente e produções escritas", explica a professora.
O desenvolvimento do estudo do gênero se deu de várias maneiras, onde foi possível explorar com os alunos as características específicas do texto, atividades de compreensão e interpretação, elementos composicionais, entre outros. Os alunos amaram a Folha Cidadania, e principalmente a coluna Leiturinha. Gostaram muito das charges e tirinhas", recorda Tinti.
Os pequenos aprenderam também que ao escrever uma carta é preciso clareza e concisão: manter a mensagem clara e direta, evitar desvios prolongados ou informações desnecessárias que possam confundir o destinatário. E principalmente ter adequação ao público e ao propósito, pois a carta ao leitor, deve ter o tom e o estilo da carta ao destinatário e ao contexto da mensagem.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: