A Londrina Iluminação S/A, empresa pública municipal, completa 10 anos de existência nesta terça-feira (26). É a mais nova de todas as companhias municipais. Antigamente tinha o nome de “Sercomtel Iluminação” e pertencia ao grupo Sercomtel, Serviços de Comunicações Telefônicas, hoje privatizado.
Delegada pela prefeitura para zelar e fazer a manutenção da iluminação pública de Londrina, a empresa, desde a sua fundação, adota ações e projetos com base tecnológica. Em junho deste ano a Londrina Iluminação conseguiu honrar o contrato original com a prefeitura e entregou toda a iluminação da cidade modernizada. Foram 62.707 pontos de luz que passaram a ser de LED. São ruas, avenidas, canteiros centrais, rotatórias, parques e praças. Todos os perímetros urbanos, inclusive dos distritos rurais, já estão com o mesmo padrão de iluminação.
A companhia também executa projetos de iluminação decorativa de monumentos, de vias e de passeio turístico. É responsável ainda pela instalação de enfeites e decorações natalinas em vias e praças públicas de Londrina, e executa projetos de iluminação em campos de futebol, quadras poliesportivas, viadutos e passarelas de áreas públicas.
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Atualmente desenvolve projetos para extensão de rede elétrica de iluminação e monitoramento de espaços públicos, já dentro do conceito de smart-city (“Cidades Inteligentes”), com conexão de WiFi e câmeras de vigilância. Além disso, já está utilizando luminárias fotovoltaicas (“LED Solar”) em localidades que não contam com rede elétrica.
PARCERIAS
Também há a parceria entre a Londrina Iluminação e a UEL ( Universidade Estadual de Londrina), que está possibilitando a modernização de todo o campus universitário e a sua utilização como o maior laboratório de tecnologia de iluminação pública do Brasil.
Há ainda a possibilidade de implantar iluminação pública em um trecho de 21,5 quilômetros urbanos da PR-445 (Rodovia Celso Garcia Cid), numa parceria entre as prefeituras de Londrina e Cambé.
Outro projeto, já em fase de testes e prototipagem, é a instalação de câmeras de vigilância e monitoramento de áreas específicas e sensíveis, como a “Torre de Observação Rural” (TOR), numa parceria com a secretaria municipal de Defesa Social; em pontos de ônibus e até nas proximidades de áreas que servem como descartes irregulares de entulhos e lixos.
MATRIZ TECNOLÓGICA
Há ainda um projeto de implantação de “telegestão”, também de matriz tecnológica. Trata-se da possibilidade de controle dos serviços de iluminação pública de forma remota, a distância, incluindo a dimerização da intensidade da luz das luminárias.
O programa londrinense tem recursos, a fundo perdido, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ligado ao Governo federal, e conta com parcerias importantes estabelecidas com o Senai e com o Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento), um centro de pesquisa de desenvolvimento de hardware, com sede em Curitiba.
“O papel da companhia londrinense, comemorando somente agora os seus 10 anos de existência – salienta o presidente da Companhia, Claudio Tedeschi –, vai muito além da manutenção da iluminação pública”. Segundo ele, a Londrina Iluminação “passa a ser desenvolvedora, instaladora e mantenedora de equipamentos agregados ou embarcados nos conjuntos das luminárias, e sempre se utilizando de bases de alta tecnologia”.
(Com informações da Londrina Iluminação)