Londrina

Familiares ocupam campus da UEL enquanto filhos fazem prova de vestibular

30 out 2023 às 08:40

Apreensão e ansiedade. Não são apenas os vestibulandos vivem esses sentimentos, mas também as famílias que esperam por suas filhas e seus filhos enquanto a primeira fase do Vestibular 2024 da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está sendo realizada. 


É comum encontrar mães e pais que aguardam no carro ou nas áreas verdes do campus durante o dia do concurso. A primeira fase aconteceu neste domingo (29).


“O coração fica do tamanho de um grão de mostarda”, comenta a autônoma Regilene de Fátima Messias Fal, de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), mãe de Danielle, candidata do curso de Medicina, o mais concorrido, com 5.049 inscritos. 


O gabarito provisório do exame foi disponibilizado às 21h. O definitivo sairá no dia 13 de novembro, no site da Cops (Coordenadoria de Processos Seletivos).


Segundo Regilene, é o quinto ano consecutivo que Danielle presta o concurso na UEL. “Cinco anos nessa luta. Muita resiliência e confiança em Deus”, diz a autônoma. 


De acordo com a mãe, a filha decidiu pela universidade por causa da estrutura e também por ser perto de sua cidade natal. Regilene disse que o único cursinho de Cornélio Procópio fechou no pós- pandemia e Danielle está estudando online.


A jovem só está prestando o concurso na UEL. A família diz não ter condições de pagar uma faculdade particular. “Eu sou autônoma e meu marido, Jean, é vigilante. Esse ano ela até pensou em desistir do vestibular para trabalhar, mas, é o sonho dela. Então, a gente crê que terá uma filha médica”.


O casal Derli e Cesar Laurindo, de Tarumã, 110 km de Londrina, também passou a tarde no campus aguardando a filha, Isadora, prestar o concurso para Arquitetura e Urbanismo. “O coração fica apertadíssimo, mas também imenso pelo prazer de ver a filha evoluindo e buscando seus sonhos”, diz Derli.


Segundo o pai de Isadora, a filha decidiu pela UEL por ser uma universidade muito respeitada no Brasil. “E a cidade também é muito boa para morar”, diz ele. A família costuma vir a Londrina para passear.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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