O ex-presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Octávio Cesário Neto, encaminhou nota à imprensa na tarde desta quinta-feira (31), para rebater a informação de que ele - quando estava à frente do órgão municipal - teria ajudado no suposto favorecimento da empresa Ebepec, em contrato emergencial do serviço de varrição.
Cesário Neto havia sido procurado pelo Bonde na quarta-feira (30), mas acabou não sendo localizado. No documento enviado à imprensa, ele informou que não atendeu as chamadas da imprensa por estar em uma fazenda localizada no noroeste do Paraná, que não teria sinal telefônico. Já em relação à acusação, ele disse que o contrato emergencial, firmado entre CMTU e Ebepec, foi embasado pela Lei de Licitações e, por isso, é legal.
"A vencedora foi a proposta de menor preço, pelo prazo de 90 dias, ao valor global de R$ 387.286,95", argumentou o ex-presidente da CMTU na nota. Ele também garantiu que o processo foi acompanhado pelo Observatório de Gestão Pública de Londrina, "afora atender a todos os requisitos legais".
O contrato com a Ebepec, firmado na época de Cesário Neto, venceu no último dia 14. "A partir daí, já sob o comando do Dr. Carlos Geirinhas, a CMTU fez nova contratação em parâmetros semelhantes", lembrou. Ou seja, a terceirizada continua responsável pelo serviço de varrição em Londrina.
Cesário Neto informou ainda que "agiu e age sempre com a maior lisura, tendo citado contrato seguido estritamente as normas legais recomendadas para a questão, estando à disposição de todas as investigações idôneas que possam vir a surgir sobre o caso".