As primeiras turmas de farmacêuticos da Universidade Norte do Paraná (Unopar), que se formaram em agosto de 2000 e janeiro deste ano, não estão conseguindo exercer a profissão porque o curso ainda não foi reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação (MEC). Mais de sete meses após a conclusão do curso de farmácia, os ex-alunos ainda não possuem o diploma e, por isso, o Conselho Regional de Farmácia (CRF) não libera a autorização para o exercício da profissão. Outros sete cursos não possuem o reconhecimento do MEC.
Em vista disso, a advogada Fabiane Norah Schnaid, depois de ser procurada por três ex-alunos da instituição, entrou com ação na Justiça comum em Londrina, em março, com pedido de pronta entrega do diploma, multa de R$ 1 mil por dia de atraso e pagamento de indenização por danos materiais e morais. Segundo a advogada, os alunos garantiram que não foram informados pela Unopar sobre a situação do curso junto ao MEC.
A coordenadora de Planejamento, Avaliação e Desenvolvimento da Unopar, Elisa Assis, argumentou que o curso de farmácia está em processo de reconhecimento junto ao CNE e que uma comissão de especialistas do Ministério esteve avaliando a infra-estrutura oferecida pelo curso em fevereiro, cujo relatório final foi recebido pela Unopar em 16 de março.
* Leia mais em reportagem de Luciano Augusto na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira