Londrina

"Estamos mais serenos", diz secretário sobre Barbosa

08 jun 2011 às 16:44

O secretário de Governo Marco Cito foi o único a falar pela administração municipal sobre o indeferimento do pedido de afastamento do prefeito Barbosa Neto (PDT). O pedetista não se pronunciou porque está viajando pelo Norte Pioneiro.

A coletiva de imprensa ocorreu na tarde desta quarta-feira (8), logo depois do despacho judicial do juiz substituto da 4ª Vara Cível, Mario Nini Azolini. Cito elogiou a decisão judicial e afirmou que trouxe "serenidade" aos membros da administração.


"Não se pode julgar e nem condenar com base em depoimentos, sem materialidade e provas concretas da participação do prefeito. Hoje, a decisão do juiz foi muito importante, porque ela toca em três assuntos específicos. Primeiro, ela fala da intervenção que o município pediu mostrando que a gente quer que os fatos sejam esclarecidos. Foi a prefeitura que dosou também os pagamentos (aos institutos Gálatas e Atlântico). E o próprio Ministério Público, por meio da Operação Antissepsia, demonstra que tem condições de fazer a fiscalização, tanto é que fez. Mas a fiscalização, que chegou até a detenção de pessoas, não pode ser confundida com o afastamento do chefe do Executivo com base em depoimentos. Isso afetaria diretamente a governabilidade do município. Isso evitaria que o município pudesse caminhar de forma organizada, porque afinal de contas estamos falando do prefeito", avaliou, durante entrevista transmitida pela rádio Brasil Sul.


Marco Cito repetiu parte do discurso do prefeito Barbosa Neto e disse que estão querendo antecipar o pleito eleitoral. "Indícios, através de dois depoimentos, não podem ensejar condenação antecipada, tanto é que foi negado. Os depoimentos, tudo isso que foi colocado em volta da operação por pessoas e não pelo Ministério Público, com certeza existe sim muito viés político", concluiu.

Barbosa Neto está em viagem oficial pelo Norte Pioneiro, onde visita a sede de uma empresa que teria interesse em construir fábrica em Londrina. O secretário de Planejamento, Fábio Góes, não se pronunciou sobre a decisão judicial (com informações da rádio Brasil Sul).


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