Sete entidades do setor produtivo de Londrina assinaram carta aberta nesta segunda-feira (22) com posicionamento contrário à administração municipal sobre uma discussão envolvendo uma das oito leis complementares do Plano Diretor Participativo. Trata-se da lei do perímetro urbano, que define o limite que separa a área urbana da área rural no território municipal, cuja proposta está em fase de debate técnico e com previsão de ser apresentada em audiência pública no dia 17 de setembro. O documento assinado pelo grupo de associações da sociedade civil organizada é uma resposta a uma série de três artigos publicados na FOLHA nas últimas semanas pelo presidente do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina), Tadeu Felismino.
No documento, os representantes das entidades fazem alguns contrapontos sobre o posicionamento da atual gestão em se manter contrária à expansão da área urbana. Isso porque o Executivo entende que atualmente não há necessidade de aumentar o perímetro urbano de Londrina porque o alastramento da atual área poderá, segundo Felismino, encarecer os custos de serviços como transporte público, coleta de lixo e infraestrutura viária. Ou seja, a proposta do Ippul seria concentrar a cidade com objetivo de preencher uma ociosidade de 25% de "vazios urbanos" em terrenos públicos e privados. Os números do órgão sustentam que não haveria necessidade de ampliar o perímetro para não encarecer o gasto público.
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