A prefeitura de Londrina deve anunciar ainda nesta segunda-feira o nome da empresa responsável pelas obras na calçada do Terminal Urbano. As melhorias de acessibilidade para portadores de deficiência, sugeridas pelo Ministério Público, foram pedidas em julho do ano passado, mas ficaram travadas na falta de interessados em participar da licitação e na resistência de ambulantes em deixar o local.
Em setembro, o MP proibiu carrinhos de lanche de ficarem na calçada, sob pena de multa de R$ 500 por dia. No entanto, um mês depois, os ambulantes retornaram ao local e continuaram exercendo a atividade. De acordo com a promotora Solange Vicentin, assim que as obras começaram os ambulantes terão que sair. ""Pedi há muito tempo as readequações, solicitadas pelos próprios usuários do Terminal. Os deficientes têm muito problema de acesso ali. Quando as obras iniciarem, eles não vão poder ficar ali. Sempre coloquei que a retirada deles fosse concomitante ao início das obras", disse em entrevista à rádio CBN.
"Os ambulantes não impedem só o acesso de pessoas portadoras de deficiência. Impedem qualquer pessoa de transitar. É uma via públcia completamente obstruída. Sem falar na manipulação de alimentos em via pública que é um absurdo, proibido pelo código sanitário", complementou.
No local onde ficam os vendedores, a calçada ficará mais estreia e com faixa tátil. O muro também deve ser reformado e as ruas de acesso vão ganhar novas árvores.