Ocupado desde outubro do ano passado, o Residencial Flores do Campo, ainda inacabado, terá os moradores retirados na semana que vem. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (16), na sede da 10ª Subdivisão da Delegacia de Polícia (SDP), durante o balanço de uma operação conjunta realizada mais cedo pelas Polícias Civil, Militar, Federal e pela Caixa.
Por volta das 6h, a operação conjunta foi deflagrada e culminou com a prisão de duas pessoas que foram autuadas por tráfico de drogas e uma terceira pessoa foi conduzida à delegacia. Também foram apreendidas drogas no conjunto habitacional. A operação faz parte de medidas conduzidas pela PM no conjunto ocupado.
O Flores do Campo foi ocupado depois que a obra foi abandonada inconclusa pela empreiteira responsável. Atualmente, 360 famílias vivem nos imóveis. A retirada dos moradores deve contar com um grande efetivo de policiais e a Caixa vai contratar seguranças para impedir que os imóveis voltem a ser ocupados.
A data exata da desocupação não foi divulgada, mas, após a retirada das famílias, técnicos da Companhia de Habitação (Cohab) de Londrina farão o levantamento da situação dos imóveis – o residencial tem 1.218 unidades. O custo total da obra é de R$ 77 milhões, dos quais R$ 34 milhões já foram investidos.
Um ato inter-religioso está marcado para as 19h30 desta sexta-feira (17), como "um posicionamento público contra os diversos ataques aos direitos das pessoas que constroem nossa cidade e nossa nação", segundo a publicação do evento no Facebook.
(Com informações de Rafael Machado, do Grupo Folha)