Londrina

Costureira compõe hino contra a dengue

20 fev 2004 às 07:58

''Eh, eh, eh, fumacê/Eh, eh, eh, fumaçá/Tem alguém queimando coisa/Tá botando pra quebrá/Os agente da saúde/Só qué nos ajudá. A cidade está em pânico com este bicho danado''. Os versos e o temor não saem da cabeça da costureira Almerinda Chagas Macione, 66 anos.

Quando suas mãos não estão firmando a fazenda ou movimentando rapidamente a tesoura, elas estão dedilhando as seis cordas do violão, burilando sua obra mais engajada, dando um novo sentido ao seu hobby.
Todos nós somos agentes/dia e noite sem cessar/é de olho neste bicho/Que a gente vai se salvá.


A letra, na ponta da língua, ainda está inacabada. Durante o Carnaval, a costureira promete entregar a canção prontinha, para que a melodia seja assimilada rapidamente por um grande contingente de idosos.


Ela quer testar na prática o ditado que aprendeu na infância ''Quem canta seus males espanta'' e ajudar a afugentar o inimigo que os londrinenses ainda não aprenderam a temer: o mosquito aedes aegypti, o inseto frágil que, a cada verão, se transforma em caso de saúde pública por ser o transmissor da dengue.

Leia matéria completa na edição desta sexta da Folha de Londrina


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