Após dois anos de muita negociação, a 'novela' envolvendo a Coocepeve e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) chegou ao fim nesta segunda-feira (19). As duas partes chegaram a um consenso e firmaram contrato.
Segundo reportagem da rádio CBN Londrina, cooperativa de recicladores vai receber R$ 473 mil do município para ficar responsável, por seis meses, pela triagem e a destinação do material reciclável de quase 40 mil domicílios londrinenses. Por mês, a entidade receberá R$ 78 mil.
A Coocepeve vai utilizar R$ 24 mil do total para alugar barracões em Londrina. O contrato inclui ainda o pagamento de INSS aos catadores, que ganham R$ 70 por tonelada de material coletado.
A triagem vai ser feita por 100 catadores. A cooperativa depende agora da contratação de uma empresa terceirizada, que ficará responsável por fazer a coleta nos imóveis. O contrato com a Ecosystem, escolhida em processo de licitação, foi suspenso pela Justiça. A companhia estuda a possibilidade de abrir outro procedimento ou tentar derrubar a liminar judicial que impede o firmamento do acordo com a terceirizada. O presidente da CMTU, André Nadai, não quis comentar a situação. (com informações da rádio CBN Londrina)