Acostumada aos vestibulares de verão e inverno, Londrina assiste a partir desta segunda-feira a algo novo: um concurso em pleno outono. Por conta da greve de 169 dias da Universidade Estadual de Londrina (UEL), as provas tiveram de ser adiadas em quatro meses. Para os vestibulandos – são mais de 18 mil inscritos atrás das 1.525 vagas –, além da pressão natural para entrar na faculdade, o adiamento indicou um outro sentimento, a angústia da espera.
Na Rodoviária de Londrina, o movimento de estudantes chegando à cidade só aumentou após o almoço. Entre 16 e 17 horas foram registrados cerca de mil vestibulandos desembarcando dos ônibus vindos principalmente do interior de São Paulo.
Além da disposição de enfrentar estrada e uma cidade nova, os ‘estrangeiros do vestibular’ também trazem boas doses de esperança. ‘É verdade que já desistiram umas 11 mil pessoas’, perguntava a animada turma de Jaboticabal. Vieram em oito, enfrentaram sete horas de viagem e trouxeram uma dezena de colchonetes e travesseiros – item que, aliás, parece ser indispensável na mala dos vestibulandos.
O vestibular de outono termina sexta-feira, quando acontecem as provas específicas para os cursos de educação artística, estilismo em moda, arquitetura e urbanismo, desenho industrial e música. Até lá, muitas festas também estão programadas para agitar a cidade. Afinal, depois de tanta pressão, angústia e dúvidas, boa parte da moçada vai querer mesmo é relaxar.
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