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Calçadas sem condições de passagem

Com falta de manutenção, moradores bairro Aeroporto se dizem abandonados pelo poder público

13 out 2021 às 15:00

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- Micaela Orikasa/Grupo Folha
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Os moradores do bairro Aeroporto, na zona leste de Londrina, se dizem "abandonados" pelo poder público. Eles se queixam da falta de manutenção no asfalto, calçadas, iluminação e no complexo de casas que pertenciam à FAB (Força Aérea Brasileira) e foram repassadas à Prefeitura Municipal. 


Cirlete Marcondes Pelegrinelli, que vive na rua Sacadura Cabral desde 1998, comenta que muitas pessoas passam em frente de sua residência para ir à Praça Nishinomiya, especialmente idosos. Preocupada com possíveis acidentes, ela relata que as calçadas que margeiam as antigas casas do comando da Aeronáutica estão irregulares, com muita sujeira e mato alto.  

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“Isso nos incomoda muita. Quando a Aeronáutica entregou os terrenos, eles estavam limpos, roçados, mas desde que a Prefeitura assumiu, esses espaços ficaram sem manutenção. Nossa preocupação maior é com os insetos e a presença de estranhos nesses locais, o que nos traz insegurança o tempo todo. Também há o perigo de alguém se acidentar porque as calçadas estão sem condições de passagem”, diz a corretora de imóveis. 

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Furto de fiação

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O complexo de casas está localizado nas principais vias do bairro: avenida Santos Dumont e avenida Paul Harris. Ao todo, são 17 imóveis em terrenos de aproximadamente sete mil metros quadrados, que pertenciam à FAB desde a década de 1950. As casas eram ocupadas por militares que trabalhavam na cidade.  Com a desativação dos imóveis, o poder público municipal iniciou uma negociação para a transferência de domínio e planeja transformar as casas em moradias para idosos, conforme noticiado pela FOLHA em novembro de 2020.  


O advogado e proprietário de uma imobiliária no bairro, Joel Barbosa Cardoso da Silva, conta que teve a fiação do espaço comercial furtada há pouco mais de um mês. “Fiquei sem energia e sem internet e para arrumar demorou cerca de uma semana porque alguns dos materiais são importados da China. Até o relógio de luz foi levado. Estamos convivendo com a insegurança e isso se deve ao abandono desses imóveis”, afirma.


Leia mais na Folha de Londrina

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