Londrina

Com 38,2°C, Londrina registra o dia mais quente de 2024

26 set 2024 às 09:15

As ondas de calor intenso estão de volta. Nesta quarta-feira (25), a temperatura chegou a atingir durante a tarde 38,2°C em Londrina, o dia mais quente do ano segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento do Paraná). As temperaturas altas e a umidade do ar, que está na casa dos 15%, levantam o alerta para cuidados com a saúde.


Meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib explica que o calorão deve seguir até esta quinta-feira (26) em Londrina, com máximas previstas também para a casa dos 38°C. 


Já na sexta-feira (27), a chegada de uma frente fria vai fazer com que as máximas e as mínimas fiquem mais amenas, variando dos 13° até 30°C durante a tarde, inclusive com a possibilidade de chuvas em alguns pontos e nebulosidade. Apesar disso, o calor deve retornar já nos primeiros dias de outubro.


Para outubro, ele adianta que a chuva deve retornar com mais intensidade a partir da segunda quinzena do mês, que deve ter uma precipitação superior a 170 milímetros, quase o dobro do registrado em setembro. Com isso, o meteorologista afirma que as temperaturas vão seguir amenas, sem previsão de novas ondas de calor intenso. 


Com a falta de chuva e o calor, a umidade do ar registrada em Londrina durante a tarde, período mais quente, está por volta de 15%, o que é crítico e muito abaixo do recomendado, que é entre 50% e 60%. Até mesmo durante a madrugada, a umidade do ar não passou dos 40%. A melhora na qualidade do ar deve vir só a partir de sexta, com a chegada da frente fria.


SOMBRA E ÁGUA FRESCA


Diretora do Departamento de Pneumologia da AML (Associação Médica de Londrina), Ana Muzio explica que, neste momento, vários problemas estão associados, como o calor intenso, a baixa umidade do ar e o excesso de poluição, principalmente por causa das queimadas. 


Ela aponta que o calor, por exemplo, pode levar a quadros de desidratação, com sintomas como queda de pressão, dor de cabeça e mal-estar, agravados pela baixa umidade do ar. 


O calor, segundo ela, pode fazer com que o coração trabalhe de maneira mais intensa para manter a temperatura corporal, o que pode levar ou agravar doenças cardíacas, como arritmias, e até mesmo afetar a circulação, contribuindo para a formação de coágulos sanguíneos.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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