Os serviços de coleta de lixo, remoção de resíduos sólidos e varrição de ruas, em Londrina, estão na iminência de serem paralisados. Isso porque o contrato entre a Prefeitura Municipal e a Vega Engenharia Ambiental encerra-se em 8 de julho e o assunto pode se arrastar numa briga jurídica no Tribunal de Justiça do Estado além desse prazo. O total de lixo recolhido diariamente chega a 350 toneladas.
Com a rejeição na última terça-feira, por parte da Câmara Municipal, do projeto de lei que autorizava a terceirização da coleta de lixo, a Procuradoria Jurídica do Município deverá ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), com pedido de liminar. O argumento é de que a matéria é competência do Executivo municipal e não da Câmara dos Vereadores.
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, admitiu o risco de o serviço ser interrompido. ""A situação é muito grave"", frisou Sella.
A assessoria de imprensa da Vega Engenharia informou que a empresa tem interesse em continuar prestando o serviço mas ainda não recebeu nenhum convite de renovação ou ampliação do contrato com a Prefeitura. A diretoria da empresa aguarda uma definição da questão no âmbito jurídico para só depois se posicionar sobre o assunto.
* Leia mais em reportagem de Luciano Augusto na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira