Depois dos camelôs das avenidas São Paulo e Leste Oeste, agora é a vez dos artesãos da praça Marechal Floriano Peixoto (centro de Londrina). A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) deu prazo até o dia 15 de maio para que eles encontrem outro lugar para vender seus produtos e saiam da praça. Os 27 artesãos que trabalham nas barracas foram notificados na sexta-feira.
Isso é só o começo. A idéia do presidente da CMTU, Wilson Sella, é retirar todos os artesãos, ambulantes e comerciantes das praças. ''Semana que vem vamos notificar os 15 ambulantes da praça Rocha Pombo'', anuncia Sella.
Ele pretende também organizar a saída dos artesãos que vendem bijuterias no chão da praça. Nem as barracas dos produtores da Feira Rural serão poupadas: ''A feira não deve ser feita ali. Praça não é lugar de comércio'', diz Sella.
Só os ''lambe-lambe'' serão poupados: ''Eles são poucos e históricos. Não vejo problema deles ficarem'', indica. ''Essas barracas no meio da praça são feias demais e esse pessoal vendendo coisas no chão também tem que sair. Estou aqui há 32 anos e essa praça está ficando cada vez pior'', opina o 'lambe-lambe' Messias Bezerra.
A proposta da CMTU é criar um Centro de Excelência de Artesanato em Londrina, reunindo todos os artesãos da cidade no mesmo espaço. Assim como foi feito com os camelôs, a prefeitura deve garantir o aluguel de um local por um período de dois ou três anos, segundo Sella.
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