Inaugurado há cerca de três meses, o Centro Comunitário da Vila Nova, na região central de Londrina, conquistou a população da região, já que o local deu uma cara nova para um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Com uma estrutura de ponta, há quem se reúna só para bater um papo com os vizinhos ou para praticar alguma atividade ao ar livre.
Moradora da rua Rio da Prata, ao lado do centro comunitário, Silvana Myszkowski, 56, relata que o espaço era muito sujo e era marcado pelos atos de vandalismo, tráfico de drogas e prostituição. "A gente tinha muito medo. Não saíamos para fora de casa", conta, sobre o medo constante de assaltos.
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Agora, segundo ela, a realidade é outra. Para a trabalhadora da área da saúde, ver as famílias reunidas e as crianças brincando não tem preço. Inclusive, alguns idosos do bairro estão montando um time de vôlei e de basquete, assim como a expectativa é de reunir um grupo para jogar bocha. "Eu queria que todos os bairros tivessem uma praça dessas", afirma.
Ali, cada um assume a responsabilidade no cuidado com o espaço, que é de todos. Silvana Myszkowski conta que adora fazer atividade física no centro comunitário e levar as sobrinhas para brincar no playground. Além disso, conhecer pessoas e bater um papo com os vizinhos é algo que não pode faltar na rotina. "Estou há três anos morando aqui e não pretendo sair", garante.
PARA AS CRIANÇAS
Diretor social da associação e morador da Vila Nova há mais de 20 anos, Leonardo Cardoso, 33, destaca a importância que a revitalização trouxe para que as crianças possam ser crianças e viver uma vida fora das telas. Ele garante que o objetivo é que a estrutura sirva de modelo para outras.
"O que a gente quer passar aqui não é só o esporte, mas a educação, a relação com as pessoas, o respeito com o próximo", garante. Em breve, segundo ele, vai ser organizada uma feira de artesanato aos domingos, sem cobrança dos expositores, para que os empreendedores dos bairros possam comercializar seus produtos.
Joana Cristina Silva, 37, é operadora de caixa e vive no bairro desde que nasceu. Ela garante que o espaço é muito familiar e ela adora levar as filhas de 7 e 15 anos para aproveitar os momentos ao ar livre, já que as meninas gostam de jogar vôlei e estão ansiosas para o início das aulas de capoeira. "Ficou 100% aqui", afirma.
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