Apesar da incidência da dengue ser maior durante o verão, em Londrina, já foram confirmados este ano pela Secretaria Municipal de Saúde 15 casos da doença nos últimos três meses. De janeiro a agosto, 366 casos positivos foram totalizados, entre eles um caso hemorrágico. Zona Norte, área central e zona leste são, na ordem, as regiões com maior número de pessoas que contraíram dengue. Só no mês de abril foram registrados 150 casos.
De acordo com a enfermeira sanitarista do Setor de Epidemiologia, Nádia Souza Takemura, houve a diminuição dos casos no inverno mas não houve a interrupção da transmissão do vírus, como acontecia em anos anteriores. ''Em 2001, de junho a agosto, apenas uma pessoa contraiu dengue'', comparou.
Mesmo com o aumento no número de casos durante o inverno, segundo o supervisor do setor de Endemias, Elson Belisário, a incidência do foco do mosquito transmissor da dengue (Aedes Aegypti) teve uma queda. Enquanto em janeiro o índice era de 5,23%, no levantamento feito em agosto, em 50% dos domicílios da cidade, a incidência verificada foi de 1,01%.
Acredita-se que o número de pessoas que tiveram dengue em Londrina seja maior do que os 366 confirmados até agora. Isso porque os sintomas da doença são parecidos aos de outras viroses como gripe e rubéola. Em caso de febre, manchas avermelhadas pelo corpo, dores na cabeça, nos olhos e articulações, náuseas e vômito a recomendação é procurar o quanto antes uma unidade de saúde.
Em Cambé, município vizinho de Londrina, a situação é a mesma segundo a diretora do Departamento de Vigilância da Saúde Coletiva, Maria de Brito Lô Sarzi. Dos 282 casos notificados entre janeiro e agosto deste ano, 100 foram positivos. Ao contrário de Londrina, nenhum caso foi confirmado a partir de julho. ''Em agosto, dos seis notificados, dois deram negativo e quatro ainda estão em análise'', afirma.
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