Emerson Petriv (PR), o Boca Aberta, teve o mandato de vereador cassado pela Câmara Municipal de Londrina na tarde deste domingo (15) por quebra de decoro parlamentar. O vereador foi acusado de quebra de decoro parlamentar por fazer uma 'vaquinha' virtual para pagar uma multa eleitoral de R$ 8 mil. Consta no relatório da Comissão Processante (CP) que o vereador usou de inverdades para pedir dinheiro a eleitores em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) durante as eleições de 2016.
A sessão do julgamento durou quase nove horas e, dos 19 vereadores, 14 votaram a favor do relatório da Comissão Processante e cinco contra. Votaram a favor da cassação os vereadores Mario Takahashi (PV), Vilson Bittencourt (PSB), Rony Alves (PTB), Junior Santos Rosa (PSD), Amauri Cardoso (PSDB), Péricles Deliberador (PSC), Ailton da Silva Nantes (PP), Filipe Barros (PRB), Eduardo Tominaga (DEM), Estevão da Zona Sul (PTN), Felipe Prochet (PSD), Jamil Janene (PP), Pastor Gerson Araújo (PSDB) e João Martins (PSL). Votaram pelo arquivamento da denúncia Roberto Fú (PDT), Daniele Ziober (PPS), Gui Belinati (PP), Jairo Tamura (PR) e o próprio Boca Aberta.
Boca Aberta foi o vereador mais votado da história de Londrina e também das eleições no Paraná em 2016 com 11.480 votos. Com a cassação, Emerson Petriv ficará inelegível pelos próximos oito anos e terá que pagar uma multa de R$ 8 mil. A vaga de Emerson Petriv será herdada por Roque Neto (PR) que atualmente ocupa um cargo comissionado na Secretaria Municipal de Assistência Social.
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Emerson Petriv enfatizou que vai recorrer do resultado.
INÍCIO DE CONFUSÃO – A enfermeira Regina Amâncio, autora da representação que culminou na Comissão Processante contra Boca Aberta, afirmou ter sido ameaçada de agressão na Câmara na manhã deste domingo (15), por pessoas favoráveis ao parlamentar. Depois do relato de Regina, a Guarda Municipal a encaminhou para outras dependências e, no início da tarde, ela deixou o local escoltada por agentes municipais.
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