Alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que dependem do transporte para atividades acadêmicas e administrativas estão sendo afetados pela suspensão temporária do serviço. A medida foi tomada pela Prefeitura do Campus no início de julho pela falta de verba. Os cofres vazios, segundo o prefeito do Campus, Dari de Oliveira Toginho Filho, são explicados pelo bloqueio de R$ 6 milhões do governador Beto Richa (PSDB) para custeio da universidade.
O repasse foi cancelado por Richa pela não adesão da UEL ao Sistema Meta 4, ferramenta informatizada que gerencia, dentre outras funções, o montante destinado às instituições de ensino. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) passam pelo mesmo problema.
De acordo com o prefeito, os pedidos para liberação do dinheiro do transporte são feitos conforme o cronograma de eventos. "Protocolamos o último empenho, orçado em R$ 8 mil, em junho, mas nenhuma notícia de quando será liberado. Temos que esperar", recomendou.
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A verba é utilizada para pagar despesas comuns, como alimentação e estadia, dos motoristas que levam professores, servidores e alunos. Nesses casos, os passageiros arcam com os custos do próprio bolso.
Mesmo com a suspensão, a garantia é de que as atividades já programadas para Londrina e áreas que contemplem até quatro horas de deslocamento entre a ida e volta serão mantidas.
Atualmente, a UEL possui 14 condutores. Eles se revezam entre três ônibus, dois microônibus e duas vans. Os veículos de passeio, que também pertencem à frota, são usados em trajetos menores.