"A população precisa se conscientizar da sua participação e da responsabilidade no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti". A avaliação é da diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, da Secretaria de Saúde, Josemari de Arruda Campos, após ficar constatado um aumento significativo no número de focos do mosquito transmissor da dengue em Londrina.
Segundo Levantamento do Índice Amostral (LIA), feito pela secretaria na primeira quinzena de janeiro, o índice geral de focos do Aedes aegypti é de 4,7%, bem acima do 1% considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo Josemari, o setor 5, que abrange alguns bairros de classe média e alta na região oeste, como os jardins San Remo, Sumaré, Araxá, Bancários e Bandeirantes, foi o que apresentou o maior índice de presença de larvas do mosquito, 10,4%.
Em segundo lugar entre os maiores índices, com incidência do mosquito em 7% das residências, está a área dos jardins Shangri-lá I e II, Leonor, Santa Rita, parque Ney Braga, também na região oeste. Já a área que apresentou menor índice foi o setor 15, com 1,2%, que abrange a região do Aeroporto, como os jardins Califórnia, San Fernando e outros bairros.
Londrina conta hoje com cerca de 200 profissionais, entre agentes de saúde e supervisores, que trabalham diariamente nos bairros informando sobre as formas de infecção e alertando para os riscos da dengue.