As obras de duplicação de 17 quilômetros da PR-445, em trecho localizado entre os municípios de Londrina e Cambé, não previa a implantação de ciclovias. Na autorização da ordem de serviço do procedimento, o governador Beto Richa (PSDB) não soube listar os motivos. "É um projeto antigo", limitou-se a dizer. Nesta quinta-feira, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, reconheceu as falhas, mas garantiu que a iniciativa vai passar por readequações. "A rodovia terá ciclovias. O espaço ficará nas marginais da PR-445 e vai aumentar a mobilididade urbana dos moradores da região", disse.
Na avaliação de Richa Filho, as ciclovias não vão onerar o preço do projeto original. "No entanto, caso seja necessário, podemos aditivar o contrato e resolver a questão. Acredito que a implantação da pista para os ciclistas eleve em menos de 1% o valor total das obras", argumentou.
Já em relação às passagens para os pedestres, o secretário foi taxativo: "o projeto prevê a construção de cinco passarelas e 13 viadutos que contarão com trecho para o tráfego dos moradores. Eles não vão ficar isolados", garantiu. José Richa Filho também defendeu a construção de uma espécie de muro, de cerca de um metro de altura, que, de acordo com ele, vai evitar que os pedestres atravassem a rodovia duplicada. "Eles só vão poder cruzar através das passarelas ou viadutos. Vamos conseguir diminuir os graves acidentes", ressaltou.
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O secretário finalizou dizendo que o Governo do Estado tem a intenção de fazer readequações em toda a PR-445. "Não posso afirmar que vamos duplicar toda a rodovia, mas temos projetos que preveem melhorias para outros trechos. O governo pretende transformar a PR por inteiro, desde Mauá da Serra até Cambé", prometeu, não citando prazos.
O projeto de duplicação dos 17 quilômetros da PR-445 vão custar R$ 95 milhões aos cofres públicos.