Máquinas desligadas, materiais espalhados pelo pátio, serviços que ainda precisam ser executados. Este é o cenário da obra de construção da sede do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Londrina, na avenida Dez de Dezembro, zona leste. A prefeitura notificou a empresa responsável na última quarta-feira (6) após realizar uma fiscalização e constatar que não havia operários atuando no lugar.
No despacho, o engenheiro determina “a retomada imediata dos
trabalhos” e alerta que “a paralisação dos serviços pode dar causa
a penalidades contratuais, respeitando o contraditório e a ampla
defesa”. A reportagem esteve no canteiro na manhã de quinta-feira (7) e
também não viu nenhuma movimentação de trabalhadores. “Faz umas duas
semanas que está tudo parado. Só tem um segurança aí dentro”, relatou o
motorista Donizete Rossi.
A notificação acontece na mesma semana que o município oficializou um
aditivo no contrato no valor de R$ 111 mil, atendendo pedido de
reequilíbrio econômico-financeiro solicitado pela empreiteira, que tem
sede em Palmitinho (RS). “O desequilíbrio corresponde à somatória dos
valores residuais das variações dos custos unitários ocorridas entre a
data da proposta (23/08/2019) e as datas dos protocolos da empresa,
descontados os reajustes contratuais já concedidos e a variação máxima a
ser suportada pela contratada”, destaca o documento.
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