No atual contexto da nova variante do coronavírus, a Ômicron, é complicado ainda pensar em uma pós-pandemia. Mas em relação a dezembro do ano passado, em 2021 a vacina nos colocou em uma grande vantagem. Mesmo que ainda precisemos pensar na proteção à vida e à saúde, temos mais liberdade para sair de casa e abraçar pessoas que amamos.
Ciente de que o mundo pós-pandêmico ainda não é realidade, temos esperança que essa reconstrução do cotidiano aconteça em 2022, com os países mais pobres vacinados em massa e a ciência avançando no tratamento da Covid-19. Já temos algumas pistas do que virá. Sabe-se que mais pessoas vão trabalhar de casa, no home office, e o hábito de consumo ganhou força no ambiente virtual. Há um movimento também de famílias que estão decidindo viver fora das grandes cidades, preferindo as pequenas localidades e mesmo assim participando do mundo do trabalho urbano e da educação à distância. Tudo isso, por enquanto, são especulações.
O fato é que estamos melhores neste 10 de dezembro de 2021 do que estávamos na mesma data em 2020. E, se continuarmos neste ritmo de vacinação, mantendo os cuidados sanitários, no final do ano que vem estaremos ainda melhores e esperançosos.
Hoje, 10 de dezembro de 2021, quando Londrina faz 87 anos, a Folha de Londrina convida os moradores dessa terra a sair de casa (com máscaras, álcool em gel e guardando um distanciamento seguro das outras pessoas), para redescobrir a cidade que aos poucos começa novamente a se abrir.
A sugestão é sair do lugar comum e desbravar belos espaços que guardam histórias, belezas naturais e tesouros urbanos. Para esta edição do aniversário de Londrina, a FOLHA foi em busca desses locais. Não foi preciso ir longe. As singularidades arquitetônicas de Londrina, consequência da admiração dos pioneiros pelo moderno, merecem um roteiro elaborado pela FOLHA.
As casas de madeira nas vilas antigas; os bairros jardins planejados pelo arquiteto e urbanista Prestes Maia, autor da primeira Lei de Zoneamento Urbano de Londrina; a arquitetura do mestre João Batista Vilanova Artigas no Centro Histórico, os vastos conjuntos habitacionais da Zona Norte, os subúrbios requintados da zona sul, o skyline da Gleba Palhano.
Londrina 87 anos: três razões que vão fazer você querer desbravar a cidade
As estradas de terra vermelha viraram vias para cicloturismo, caminhadas e trilhas. Na zona sul, bem pertinho dos condomínios horizontais, a cachoeira do Tatu atrai atenção de famílias e grupos de amigos. E naquela região, a Pedreira do Cafezal, é ponto de escalada para adeptos do esporte. Os museus da cidade, que guardam histórias e obras de arte são outro roteiro interessante.
Se em 10 de dezembro de 2020, a Folha levou os cidadãos a refletirem sobre as mudanças que a pandemia imprimiu em suas vidas, este Especial Transmídia 87 anos de Londrina convida para redescobrir os encantos que a cidade guarda. A capa comemorativa da edição impressa é do artista plástico Cássio Onohara, uma obra prima para ser guardada, um presente para lembrar os filhos dessa terra que Londrina abraça a sua história enquanto constrói seu futuro.
Feliz aniversário, Londrina!
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