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30 mil novos casos por ano

Janeiro Roxo: hanseníase demanda conhecimento, tratamento e acolhimento

Pedro Marconi - Grupo Folha
29 jan 2024 às 08:30
- iStock
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Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registra, em média, cerca de 30 mil novos casos de hanseníase anualmente, fazendo com que a doença seja um problema de saúde pública no País. 


Uma londrinense de 79 anos faz parte desta estatística. A confirmação do diagnóstico veio após a realização de um exame. “A reação foi de medo com a doença”, define a idosa, que prefere não ser identificada.

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O tratamento foi por intermédio do Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema), onde pegava os remédios. 

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“Depois de finalizar o tratamento passei a ser avaliada mensalmente no primeiro ano e depois vou espaçando. Tenho consciência que, minimamente, precisarei ser acompanhada no serviço por cinco anos”, conta. “A vida atualmente está bem, porém, ainda sinto fraqueza nas pernas”, comenta.

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Uma das enfermidades mais antigas do Mundo, a hanseníase é crônica e causada por uma bactéria denominada Mycobacterium leprae. A doença pode atingir qualquer pessoa e afeta, principalmente, pele, olhos, mãos, pés e nervos.


“Entre os sintomas estão uma ou mais manchas de cor variada: esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada; mancha com diminuição e/ou perda de sensibilidade; pele seca e queda de pelos; dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas; caroços no corpo, avermelhados e dolorosos; e diminuição da força muscular das mãos, pés ou face”, listou a enfermeira Flávia Meneguetti Pieri.

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A contaminação acontece por meio de gotículas de saliva que são eliminadas na fala, tosse e espirro no contato próximo e frequente com doentes que ainda não iniciaram o tratamento ou estão em fases adiantadas da doença, sem os devidos cuidados. 

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Apesar de grave, a hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito, oferecido no SUS (Sistema Único de Saúde). Londrina tem dois centros de referência: o Cismepar e a Policlínica Municipal. A porta de entrada são as UBS (Unidades Básicas de Saúde).


“A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento é via oral e envolve a associação de três antimicrobianos. Essa associação é denominada Poliquimioterapia Única (PQT-U) e está disponível nas apresentações adulto e infantil. A associação de antimicrobianos reduz a possibilidade de desenvolvimento de resistência medicamentosa pela bactéria causadora da doença, o que pode ocorrer quando se utiliza apenas um medicamento”, detalha a profissional de saúde, que é professora do Departamento de Enfermagem da UEL (Universidade Estadual de Londrina), onde coordena o Grupo de Atuação e Pesquisa em Infectologia da instituição.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Hanseníase: conhecer, tratar e acolher
Doença acomete em média cerca de 30 mil pessoas anualmente no Brasil; nesta segunda é celebrado dia de combate a esta enfermidade
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