Sete projetos do Paraná para reciclagem de resíduos sólidos foram selecionados pelo Governo Federal para receber recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes por meio de convênios formalizados com o IAT (Instituto Água e Terra) do Paraná.
O investimento será de R$ 21 milhões em obras como a construção de barracões de reciclagem, pátios de compostagem, aquisição de equipamentos, adequação de áreas de transbordo e unidades de tratamento de resíduos da construção civil.
Entre os municípios beneficiados estão Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) e Ribeirão Claro (Norte Pioneiro).
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Os recursos são a fundo perdido, ou seja, sem a necessidade de devolução. As intervenções começam em 2025, com prazo de três anos para a conclusão das obras. A estimativa é que as ações terão impacto direito na vida de mais de 700 mil paranaenses. Também foram selecionados projetos de Borrazópolis, Campo Largo, Cascavel, Ivaiporã e Marechal Cândido Rondon.
“Aqueles municípios do Paraná que tinham projetos prontos, adequados, e com as certidões em dia, conseguiram acesso a esse recurso tão importante. Diminuir os resíduos que são despejados em aterros significa menos problemas de saúde para as pessoas e garantia de maior qualidade ambiental”, afirma a coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável), Isabella Tioqueta.
DIVULGAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
No total, o Ministério das Cidades vai investir mais de R$ 703 milhões em ações semelhantes no País. Segundo a pasta, os trabalhos vão mobilizar cerca de 60 cooperativas ou associações de catadoras e catadores. A expectativa é gerar mais de 33 mil empregos diretos e indiretos.
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