Uma associação formada por egressos do curso de Direito da UEM (Universidade Estadual de Maringá) entregou na manhã da última terça-feira (14) a reforma do Bloco D34. O grupo arrecadou R$ 200 mil para revitalizar os banheiros e construir uma praça, trazendo mais conforto para docentes e alunos.
Professor do curso de Direito da UEM, Alaércio Cardoso explica que o Bloco D34 tem 42 anos e nunca passou por uma reforma, sendo que os banheiros estavam em uma situação precária, inclusive com vazamentos em dias de chuva.
Por conta do cenário, a decisão foi reunir profissionais formados pela universidade em uma campanha para revitalizar o bloco.
Leia mais:
Brasil pede desculpas oficiais pela escravização das pessoas negras
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025
Confira a lista dos 37 indiciados pela PF no inquérito do golpe de Estado
Homem foge da polícia por estradas rurais, mas acaba morto em confronto em Londrina
A Associação Bloco D34 foi criada no final do ano passado e já conta com 580 membros, que atuam em diversas áreas do Direito. “Foi aberta uma conta em nome da associação e as pessoas contribuíram”, explica.
Em três meses de campanha, foram arrecadados R$ 200 mil para custear a reforma dos principais banheiros do bloco e de uma sala de aula, assim como para a construção de uma praça de convivência no térreo. A obra foi doada à universidade.
Agora, a Associação Bloco D34 vai seguir em busca de novos recursos para dar continuidade à revitalização do prédio, incluindo a pintura. O curso de Direito da UEM tem 58 anos e já formou mais de 7 mil profissionais.
“Os ex-alunos ficaram contentes em poder fazer alguma coisa e deixar um legado. São profissionais bem sucedidos, então eles têm um sentimento de gratidão com a universidade que proporcionou isso”, afirma.
O advogado Rafael Veríssimo, 34, considera a universidade como uma “segunda casa”, principalmente pela qualidade do ensino.
“O fato de eu ter me formado na UEM sempre foi visto com muito bons olhos”, afirma. O reconhecimento da importância que a instituição teve em sua vida foi o que motivou a vontade em retribuir um pouco do que recebeu ao longo dos anos de estudo.
“Aquele é um lugar que transformou a vida de muita gente, inclusive a minha, então nada mais justo do que a gente devolva”, reforça, complementando que os atuais alunos e docentes podem agora aproveitar um espaço adequado para o ensino.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: