O PT do Rio de Janeiro divulgou hoje à tarde nota à imprensa em que afirma repudiar "veementemente qualquer tipo de violência" e rechaçou a "tentativa de imputar ao PT ou a militantes petistas qualquer tipo de agressão ou ato violento" ocorrido durante uma briga generalizada entre militantes do partido e cabos eleitorais do presidenciável José Serra (PSDB), hoje, no calçadão de Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. O partido culpou os seguranças da campanha do PSDB pelo início do confronto.
De acordo com o comunicado, o partido pedirá às autoridades policiais que investiguem e identifiquem os responsáveis pelo incidente de hoje. Serra acabou sendo atingido por uma bobina de papelão na cabeça - a assessoria do candidato havia afirmado, inicialmente, que o tucano fora atingido por uma bandeira.
De acordo com o PT, o incidente teve início quando seguranças da campanha tucana "trataram com rispidez integrantes do grupo conhecido como ''mata-mosquitos'' que estavam no calçadão". No comunicado, o partido repudiou a "truculência dos seguranças contratados pela campanha do PSDB".
"É sabido que os mata-mosquitos, demitidos por Serra quando ministro da Saúde, formam um grupo que já teve atuação marcante de oposição ao candidato do PSDB em campanhas passadas. Os seguranças do candidato chegaram a rasgar cartazes dos manifestantes, o que deu início à confusão", informou o texto, assinada pelo presidente do PT-RJ, Luiz Sérgio.