No primeiro debate direto do segundo turno, promovido pela TV Bandeirantes, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) partiram para o confronto aberto. Antes do debate, esperava-se que os candidatos adotassem uma postura "paz e amor". Mas a candidata petista sepultou essa possibilidade já no primeiro bloco, partindo para o ataque e abordando de imediato o tema que vem sendo apontado como responsável por a campanha ter ido ao segundo turno, a polêmica sobre o aborto.
Em suas primeiras falas, Dilma afirmou que foi Serra quem regulamentou a prática do aborto em casos específicos quando era ministro da Saúde. Disse ainda que concorda com a regulamentação, porque "não pode deixar de atender a mulher" que aborta. E reclamou também de declarações da mulher de José Serra, Monica Serra, que declarou ainda no primeiro turno, que Dilma era a favor de "matar criancinhas". Serra rebateu dizendo nunca ter defendido a legalização do aborto. "Você defendeu e de repente passa e dizer outra coisa", acusou.
A petista ainda acusou o tucano de realizar sua campanha fazendo calúnias contra Dilma. "Essa forma de fazer campanha, que usa o submundo, é correta?" Serra respondeu que se solidariza com quem recebe ataques pessoais. "Eu tenho recebido muitos ataques por toda a campanha, como nos blogs que levam o seu nome. Nós somos responsáveis por aquilo que pensamos. A população quer saber o que a pessoa fez na vida pública. Vocês confundem matérias de jornais com ataques", declarou, citando o escândalo da Casa Civil e a polêmica sobre o aborto.
A troca de acusações permeou todo o debate. Enquanto Serra acusava Dilma de ser "duas caras", a petista respondia afirmando que o tucano "realmente não é o cara, é o mil caras".
A segurança foi outro tema bastante abordado no debate. Serra exibiu números de redução de homicídios, prometeu criar o Ministério da Segurança e acusou o governo federal de se omitir na questão. Já Dilma respondeu citando a criação da Força Nacional de Segurança Pública e o aumento da integração entre as polícias que, segundo ela, o governo vem promovendo.
O tema das privatizações também voltou ao centro do debate, com Dilma tentando repetir tática que deu certo no segundo turno eleição de 2006, quando o então candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva passou a acusar o tucano Geraldo Alckmin, seu oponente, de planejar retomar as privatizações. A petista citou um assessor de Serra que, de acordo com ela, defendeu a privatização do pré-sal. O tucano rebateu afirmando que a acusação de privatizante aparece sempre no período eleitoral mas, segundo ele, o PT também fez privatizações. Ele diz ainda que vai "reestatizar" empresas públicas loteadas politicamente.
Veja os principais momentos do debate:
23h55 – Com a fala de Serra, termina o debate da Band.
23h49 – Serra conclui que o debate foi muito importante para iluminar as mentes dos eleitores. "Quem já vai votar em mim, consiga um voto a mais." Relembra sua trajetória, UNE, exílio. "Eu vou, no governo, eliminar os atrasos que aconteceram. Na saúde, na segurança e na educação. Vou me esforçar para construir no Brasil uma economia forte, com crescimento sustentado. Os programas sociais eu não só vou manter, como fortalecer. O Bolsa Família começou no governo Fernando Henrique."
23h49 – Começa o último bloco. Dilma, em suas considerações finais, diz que quer campanha de alto nível no segundo turno, sem ódio. "Queria dizer a vocês que lamento muito os momentos em que essa campanha baixou o nível." Cita desemprego, submissão e falta de crescimento e compara com a criação de empregos do governo Lula. "Eu vou ser uma presidenta com olhar social. Para as mães, para os jovens, para as crianças. Quero pedir de forma humilde o seu. Estou preparada para ser presidente da República."
23h40 - Serra: "O Alckmin é meu amigo e quero alguém pergunte a ele quem ele acha que deve ser presidente. Eu não falei mal, falei que não foi feito. Essa estratégia é se vitimar e tirar proveito disso". "Quando assumo um governo, não destruo o que os outros fizeram".
23h39 – Dilma, na réplica: Ele se sentiu agredido, mas acaba de dizer que o ‘Minha Casa, Minha Vida’ não existe. Nós já contratamos 700 mil moradias. O programa se concentra naquela faixa de renda de quem ganha até seis salários mínimos." Dilma lembra o episódio em que Serra assumiu o compromisso de não deixar a prefeitura de São Paulo para disputar o governo do Estado e diz que Serra parou os bons programas sociais do governo de Alckmin em SP.
23h35 – "Eu devo confessar que estou surpreso com essa agressividade e com esse treinamento da candidata Dilma Rousseff", responde Serra, que nega ter sido contra o Minha casa, minha vida. "Eu tive experiência na área da habitação porque ela vinha da baderna do governo Collor, que hoje está do lado dela. Ele e o Sarney. O fato é que é muito simples ficar fazendo acusações".
23h35 – Dilma: "Qual a garantia que os eleitores têm de que o candidato Serra vai continuar os programas sociais do governo Lula?"
23h33 – "Os aeroportos estão movimentados porque agora o povo tem dinheiro para viajar de avião", replica Dilma. É possível ouvir aplausos à resposta do lado de fora do estúdio. "Acho estarrecedor a falta de senso crítico do candidato Serra. Sabe porque eles não investiam? Porque eles não tinham dinheiro".
23h33 – Serra, na réplica: "Pode estar desagradada, Dilma Rousseff, mas o fato é que tiveram oito anos para continuar expandindo aeroportos. Quando eu era ministro, nós criamos o Pronetur, com dinheiro do BID, para estimular o turismo. Fizemos oito ou nove aeroportos no Nordeste. O relatório do Ipea, órgão do governo, mostra que os investimentos programados são insuficientes. Vale para as estradas também, as estradas federais são rodovias da morte."
23h29 - Dilma responde que "a pergunta é muito importante, porque o Brasil no período em o senhor foi ministro do Planejamento parou de investir". "Para resolver isso, criamos o PAC. Eles não investiam porque o FMI dizia o que fazer com o dinheiro", afirma. "Nós tivemos de criar toda uma regulamentação de portos no Brasil para que eles fossem desburocratizados".
23h27 – Começa o quarto bloco. Serra pergunta a Dilma sobre infraestrutura. "Portos e aeroportos. Estudo internacional mostra que o Brasil é um dos mais atrasados em matéria portuária. Porto e aeroporto estrangulado significa menos investimento."
23h24 – Termina o terceiro bloco. Alguns tucanos no estúdio comentam que "calúnia é o que a Dilma está fazendo, porque ela aproveita que não vai ter resposta e acusa".
23h19 - Dilma responde acusações de Serra com nomes de aliados do tucano que tiveram cargos na Petrobrás. "Quando que digo que o candidato privatizou, é um fato histórico. Eu quero dizer que respeito o eleitor. Eu vou falar o que eu sei e não nãop tenho mil caras. No que se refere à Erenice, sou completamente contra a indicação de parentes". A petista recebe apupos do lado tucano da plateia.
23h17 – Na réplica, Serra diz que ouviu, na época da venda da Nossa Caixa, que Dilma teria dito que "isso é dinheiro para o Serra investir". "Ainda bem que o Lula manteve sua posição, ganharam os dois lados. Com relação ao genérico, claro que a produção aumentou. Mas o que já estava liberado. Novos medicamentos é que estão demorando para ser aprovados. O povo brasileiro está perdendo R$ 2 bilhões com isso. Eu perguntei para Dilma e ela não respondeu." Serra diz que o PT loteou a Anvisa e diz que é por isso que os genéricos demoram a ser liberados.
23h15 - Dilma: "O candidato Serra tem tergiversado sistematicamente. Os genéricos aumentaram no Brasil. É sem discussão que nós aumentamos a produção dos genéricos". Teve uma época em que Serra esteve brigado com o Alckmin". A petista menciona programas que Serra teria descontinuado.
23h13 – Serra cita a implementação dos genéricos no Brasil, que aconteceu em sua gestão na Saúde. "Estima-se que a população economizou R$ 15 bilhões com os genéricos. Agora, a Anvisa, politizada, passou a demorar 3, 4 vezes mais tempo, e isso causa prejuízo à população. Por que?"
23h12 - "A candidata diz uma coisa que é totalmente falsa, que SP tinha um banco chamado Nossa Caixa. Ele foi vendido para o Banco do Brasil e o dinheiro foi investido em metrô. Eu nunca considerei vender a Nossa Caixa para o setor privado porque ajudaria o Brasil", responde Serra. Sobre as clínicas de tratamento para viciados, o tucano afirma que o PT critica a existência delas.
23h09 - Dilma diz que Serra não respondeu e diz que Serra "queria porque queria vender" a Nossa Caixa e o governo federal comprou para não privatizar. Cita também o caso da Cesp, que, segundo Dilma, Serra também queria vender. "A diferença entre nós no caso de financiamento. Nós financiamos empresas brasileiras. Vocês financiavam grupos estrangeiros para comprar patrimônio público brasileiro."
23h08 - Serra: "Voltamos ao tema e não tenho como deixar de repetir. A Dilma elogiou a política de privatização do governo FHC. Nessa questão da telefonia, é importante dizer que ela não explica que o governo dela privatizou. Sobre a questão dos leitos para tratamento de crack, foram 300 leitos criados e não 90 como ela disse". O lado governista da plateia ri da resposta do tucano.
23h07 – Começa o terceiro bloco. Dilma volta a questionar Serra sobre as privatizações e lembra que o tucano foi ministro do Planejamento durante o processo das privatizações.
23h02 – Termina o segundo bloco. Serra tenta devolver ataques de Dilma.
22h58 - Dilma: "É visível a tentativa de manipular os dados. Se não melhorarmos as polícias, não vamos melhorar a segurança. Tergiversa o candidato porque ele paga baixo os salários e os policiais sabem disso". "O Serra fala muito que aqui tem clínicas de tratamento do crack, e aí eu descobri que é um programa piloto. Parece que o candidato gosta de programa piloto. São Paulo tem 300 mil drogados e sabe quantas vagas para tratamento? 95″.
22h56 – Na réplica, Serra diz que a rebelião nos presídios foi em 2006 e que essa rebelião foi controlada e que nunca mais aconteceu. Volta a citar a queda dos homicídios em SP e acusa o governo federal de não ter feito nada para diminuir homicídios. "Quando eu digo trololó é isso. Fala, fala, fala e na prática não acontece nada." Volta a prometer que vai criar um sistema nacional de segurança e vai investir em tecnologia para resolver problema de inteligência no policiamento das fronteiras.
22h55 - "O candidato Serra tergiversa sobre a questão da segurança pública e da Força Nacional. Quem treina eles é a Polícia Federal", responde Dilma. "Ele não coloca dinheiro no Samu. Todos os governadores colocam. O mesmo ocorre na segurança. O Serra vem aqui e promete, mas quando estava no governo o que ele fez? Eu me pergunto como ele quer dizer que vai investir na segurança criando um factoide".
22h53 – Serra volta à segurança e diz que Dilma não respondeu. Diz que vai criar uma guarda nacional, que é diferente da Força Nacional de Segurança Pública. "É diferente, não é uma força permanente, como vai atuar nas fronteiras. Falaram também que a mortalidade ia diminuir de 26 por mil para 10 ou 12 por mil, e isso não aconteceu. Gostaria que a candidata explicasse isso."
22h51 - Serra: "Ela faz um montão de acusações e posa de vítima. Não respondeu sobre a Erenice". O tucano promete reestatizar empresas públicas e fala sobre nova denúncia contra a ex-ministra da Casa Civil. Para mim, as pessoas podem escrever o que quiserem".
22h49 – Dilma: "O meu Brasil é o Brasil da banda larga. Mas banda larga para todos. O candidato não respondeu, mas o principal assessor econômico dele é a favor da privatização do pré-sal. Os recursos do pré-sal começam a entrar progressivamente. Defender a privatização do pré-sal é tirar dinheiro de investimento no meio ambiente, na educação, na Saúde."
22h47 - Serra: "Essa questão de privatização volta sempre na época de eleição. O PT privatizou dois bancos durante a sua gestão. Privatizou o saneamento". O tucano acusa petistas de terem comprado ações da Vale através dos fundos de pensão. "No caso da telefonia, o telefone valia uma fortuna e hoje todo mundo tem. Por vocês, o Brasil seria o País do orelhão".
22h45 – Dilma cita entrevista de FHC à Veja. "O Serra foi um dos que mais lutaram pela privatização da Vale." A petista diz que a Petrobrás estava numa situação bastante difícil quando o PT assumiu o governo e diz que fazia 25 anos que a Petrobrás não investia em refinarias até então. "Você acha correta essa política?"
22h44 – "As pessoas no Brasil sabem que eu tenho cabeça própria. Não fico na sombra dos outros nem fui pinçado por ninguém", diz Serra. Na vida minha política, nunca escondi minhas convicções. Quando fui ministro, lutei muito para fortalecer a Petrobrás", responde Serra.
22h44 – Certamente você não é o cara, você tem mil caras. Agora veio o cara que cuidava da Agência Nacional do Petróleo defender a privatização do pré-sal. Minha dúvida é se vocês querem privatizar a Petrobrás ou o pré-sal. O pré-sal vai servir para a gente diminuir a pobreza e ter uma educação de qualidade.
22h40 - Serra: "É só chegar a campanha eleitoral e o PT vem sempre com essa história. No caso de venda de empresas públicas, eles reclama que venderam ações no governo passado, mas não falam do Banco do Brasil, que colocaram em Nova York. Quanto à Petrobrás, é lembrar que o José Eduardo Dutra elogiou a lei aprovada pelo FHC". Da mesma maneira que o Antonio Palocci se derramou em elogios para a política econômica"
22h38 – Dilma cita a capitalização da Petrobrás. Diz que o governo tucano perdeu participação na Petrobrás e levantou apenas R$ 7 bilhões em capitalização.
22h36 - Dilma: "Eu lamento as suas mil caras. Vou começar pelas Santas Casas. Eu não vou falar e não fazer. Vou resolver o problema das Santas Casas", responde Dilma. "Regulamentação técnica é regulamentação sim. Agora o que a mulher falou: "A Dilma é a favor da morte de criancinhas". É isso que a sua campanha tem. Nossa campanha não tem ódio, como o Brasil não tem ódio. Aqui, israelenses e palestinos sentam à mesma mesa".
22h34 – Serra acusa governo Lula de ter acabado com o "Proer das Santas Casas", que iria melhorar a situação das entidades. Diz ter proposto isso a ministros e ao próprio Lula. "A questão da tabela do SUS é mais importante para os hospitais, independente do valor que tenha as cirurgias." Quanto à questão do aborto, diz que Dilma vai ficar se enrolando porque "não mantém a mesma cara".
22h33 - Dilma: "Eu queria dizer para o Serra que eu já assumi o compromisso de equacionar a dívida das Santas Casas. Tem de ser solucionado esse problema, que não vem do nosso governo, sobretudo no do Fernando Henrique Cardoso".
22h30 – Começa o segundo bloco. Serra diz que as Santas Casas do País estão em situação gravíssima, "à beira da falência", com quase R$ 6 bilhões de dívidas, e que as Santas Casas são prejudicadas pela tabela do SUS. Pergunta o que Dilma pretende fazer para resolver o problema.
22h27 - O clima é tenso no estúdio para o início do segundo bloco.
22h25 – Na plateia, o governador de SP, Alberto Goldman, critica os ataques de Dilma: "Isso é suicídio", diz.
22h24 - A petista é muito aplaudida por essa resposta ao fim do primeiro bloco.
22h24 – Termina o primeiro bloco. Dilma surpreende e parte para o ataque contra Serra.
22h22 – Dilma, na tréplica: "A primeira experiência bem sucedida, e você deveria se informar, foi entre o governo federal e os estaduais. Você também precisa se informar de que já existe a Força de Segurança Nacional", responde Dilma. "Acredito nas ações afirmativas onde o tráfico domina. É bom você lembrar da questão da Erenice, mas você também devia responder sobre a questão do Paulo Vieira de Souza, o seu assessor que sumiu com R$ 4 mi da sua campanha".
22h20 – Serra diz que candidata não respondeu e diz que "nos últimos anos não houve nada de rebelião." Tucano cita a queda no índice de homicídios e diz que vários governadores poderiam tirar lições de São Paulo. Diz que fará o Ministério da Segurança para ocupar as fronteiras e promete criar um cadastro nacional para criminosos.
22h18 - Dilma responde que "em SP, houve uma rebelião que tomou as ruas e os paulistas sabem disso. O candidato Serra gosta muito de pregar, mas não segue sua receita, pois não sabia quando haveria rebeliões". Segundo a petista, "o RJ tá fazendo um grande esforço com as UPPs". "Temos policiado as fronteiras".
22h16 – Serra cita violência nos Estados e pergunta: "Por que a candidata é contra a criação do Ministério da Segurança e qual a sua proposta para a área?"
22h14 - Serra: "Dilma, a lei existente no Brasil a respeito do aborto é de 1940. Eu nem estava aqui. A lei não libera o aborto. Ela até foi implantada pela prefeita do PT, a Luiza Erundina. O que nós propomos foi que isso não precisasse ser regulamentado. Eu nunca defendi a liberalização do aborto. Você defendeu e de repente passa e dizer outra coisa. Quanto a Deus, a mesma coisa".
22h12 – Dilma, na réplica, diz que Serra deve ter cuidado para não ter mil caras. Afirmou que Serra é réu por acusação feita contra ela. Lembrou que foi Serra quem regulamentou a prática do aborto em casos específicos quando era ministro da Saúde. Disse que concorda com a regulamentação, porque "não pode deixar de atender a mulher." E reclamou ainda da "fala da sua senhora" (Mônica Serra afirmou no primeiro turno que Dilma era a favor de "matar criancinhas").
22h10 - O tucano responde: "Dilma, primeiro eu quero dizer que me solidarizo com quem recebe ataques pessoais. Eu tenho recebido muitos ataques por toda a campanha, como nos blogs que levam o seu nome. Nós somos responsáveis por aquilo que pensamos. A população quer saber o que a pessoa fez na vida pública, etc. Vocês confundem matérias de jornais com ataques". Serra fala do escândalo da Casa Civil e da polêmica do aborto. "Isso se trata de ter duas caras".
22h09 – Dilma diz que Serra tem feito sua campanha fazendo calúnias contra Dilma. Acusa Índio da Costa, vice de Serra, de fazer ataques pessoais contra ela. "Essa forma de fazer campanha, que usa o submundo, é correta?"
22h06 – Dilma afirma que o mais importante para ela é garantir que o Brasil continue mudando, que continue distribuindo renda. "Quero um País de classe média. Para isso é preciso educação de qualidade. E para isso é preciso valorizar o professor, não tratá-lo com cassetete."
22h04 – Serra é o primeiro a falar e escolhe o tema. "Espero que esse debate ajude a iluminar as mentes para a votação". O tucano fala sobre deus projetos para a área de educação. "Em todo o País, ela é insatisfatória. O ensino técnico precisa expandir bastante".
22h02 – Band abre a transmissão com João Carlos Martins regendo a Orquestra Bachiana do Sesi.
21h58 - Heráclito Fortes (DEM-PI) cumprimenta Michel Temer ao entrar no estúdio.
21h55 - Sobre a discussão em torno das polêmicas, o deputado federal José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP) disse que "o Brasil sempre foi um País que conviveu com a pluralidade de ideias. E, de repente, nossos adversários tentam disseminar o ódio".
21h53 – Serra e Dilma já estão no estúdio.
21h36 – Dilma acaba de chegar para o debate.
21h24 - Fora dos microfones, o assessor especial de Lula Marco Aurélio Garcia afirmou para Moreira Franco (PMDB-RJ), que Dilma vai esquentar o debate.
21h18 - Kassab: "pela primeira vez, vamos ter um debate para discutir programa. Hoje não vai ser tão engessado quanto nos outros."
21h16 - Alckmin, ao chegar, afirmou que o PSDB não está pressionado o PV para obter seu apoio no segundo. Mesma colocação feita por Aloysio, que declarou que o partido não irá assediar o PV. Aloysio também comentou a polêmica sobre o aborto, dizendo que não foi o PSDB que colocou essa questão. "O problema é a volubilidade da Dilma", acusou.
21h11 - Entre os aliados de Serra, destacam-se o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, e o presidente de honra do Partido, Jorge Bornhausen
21h07 - Do lado petista, estão presentes também o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, Rui Falcão, coordenador de campanha da Dilma, o governador eleito do Acre, Tião Viana, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
21h06 - O governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) chegou e afirmou que espera que "um debate progressista e democrático, e não um debate obscurantista, do retrocesso e da TFP".