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Os mais bem colocados

Marta, Alckmin e Kassab trocam farpas em evento de SP

Agência Estado
31 dez 1969 às 21:33
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Os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM), se encontraram hoje (21) em evento do Movimento Nossa São Paulo, na região central da cidade. Apesar de a ocasião não ser um debate, os três aproveitaram a tribuna para alfinetar os adversários e mostrar que são a melhor opção para a capital paulista. Os cumprimentos mais calorosos entre eles foram rápidos apertos de mão.

O Movimento Nossa São Paulo, que reúne cerca de 500 organizações da sociedade civil em torno de propostas para o desenvolvimento justo e sustentável da cidade em áreas essenciais, encaminhou aos candidatos cadernos com 1.500 propostas para melhorar a qualidade de vida dos paulistanos. A intenção é que os candidatos incorporem as idéias a seus planos de governo. Depois de receberem as propostas, cada um teve dez minutos para discursar.

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Marta criticou a situação dos transportes, a estrutura de gestão da cidade e os empecilhos para o funcionamento dos conselhos de representantes e conselhos gestores. "Os conselhos estão muito impedidos de trabalhar", afirmou. "Os transportes vivem uma situação de crise." O atual prefeito Kassab mostrou-se incomodado, olhou para o lado oposto ao de Marta e coçou o queixo.

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A petista prometeu revisar o Plano Diretor da cidade, recuperar a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), investir em Metrô e corredores de ônibus e intensificar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, nas favelas de Heliópolis e Paraisópolis. Ela disse que, até a Copa do Mundo de Futebol de 2014, que será sediada pelo Brasil, o governo federal ajudará São Paulo a construir na capital paulista 65 quilômetros de Metrô e 279 quilômetros de corredores de ônibus.

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Educação e saúde


Durante a fala de Kassab, Marta demonstrou indiferença. Olhou para cima, para o lado oposto ao dele e cochichou com o candidato do PSOL, Ivan Valente, sentado ao seu lado. "Tem sido muito gratificante ser prefeito de São Paulo", disse Kassab. "Todos juntos podemos construir a cidade de nossos sonhos." Kassab prometeu que, se reeleito, fará com que as crianças fiquem na escola em turno integral e construirá hospitais nas periferias da cidade.

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Kassab causou embaraço em Alckmin ao elogiar a equipe da atual gestão - herdada de José Serra (PSDB), governador do Estado, e formada majoritariamente por tucanos. "Temos muito orgulho de nossa equipe", disse Kassab. Alckmin, que olhava para a platéia, contraiu os lábios e virou-se para Kassab.


Descentralização


Apesar de negar, depois, a intenção de atacar Kassab, Alckmin rebateu em seu discurso: "A campanha precisa acontecer sem aparelhamento partidário ou fisiologismo da máquina pública". O candidato do PSDB disse que quer ser prefeito porque acredita que o posto permite, de forma direta, melhorias na vida das pessoas. Alckmin prometeu descentralizar o poder, fortalecendo as subprefeituras, diminuir as desigualdades e estimular a participação da população na Prefeitura.

Participaram ainda do evento os candidatos Levy Fidélix (PRTB), Renato Reichmann (PMN), Edmilson Costa (PCB) e Soninha Francine (PPS). Paulo Maluf (PP), Ciro Moura (PTC) e Anaí Caproni (PCO) foram convidados, mas não compareceram.


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