As vendas de presentes para o Dia dos Pais ficaram abaixo dos patamares de 2022, com uma queda de -3,6%, em média, no Paraná. Nessa perspectiva, Londrina apresentou uma queda menor, de -2,3%, mesmo número de Maringá.
Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira (21) por uma pesquisa feita pelo Instituto Datacenso, a pedido da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), com apoio da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina).
A região com melhor desempenho no Paraná foi Ponta Grossa (-0,1%). A maior queda foi registrada em Curitiba (-6,9%), seguida de Cascavel (-6,2%), Guarapuava (-5,8%) e Francisco Beltrão (-4,8%).
Leia mais:
Paraná: Programa 'Parceiro da Escola' é suspenso pelo Tribunal de Contas
Ato contra 6x1 na Paulista tem xingamento a Nikolas Ferreira e ausência da CUT e PT
Concurso para Ministério da Saúde terá 319 vagas em cargos de nível médio e superior
Prefeitura publica edital para concessão da Rodoviária de Londrina por 30 anos
O levantamento ouviu 604 comerciantes em todas as regiões do Estado do Paraná nos dias 16 e 17 de agosto. A pesquisa apresenta margem de erro de 4% e grau de confiança de 95%, segundo o Datacenso.
Entre os motivos apontados para a queda nas vendas, estão o cenário político e econômico atual (68%) e o menor poder de compra dos consumidores (40%), segundo os comerciantes londrinenses ouvidos pelo instituto.
O baixo poder de compra pode ser exemplificado pela forma de pagamento mais utilizada em Londrina: a prazo no cartão de crédito, preferida em 68% das vendas. Em seguida, vieram o Pix à vista (11%), o crediário de loja (8%), o cartão de crédito à vista (6%), o cartão de débito à vista (6%) e o dinheiro à vista (2%).
“Apesar de pequena, houve uma queda nas vendas de Londrina em comparação ao ano passado, provavelmente por conta de uma redução no poder aquisitivo da população e das taxas de juros, que continuam altas. Por isso, a maioria dos consumidores da cidade optou por comprar a prazo no cartão de crédito”, destaca Angelo Pamplona, presidente da Acil.