As vendas de Natal no varejo do Brasil devem gerar a contratação de 94,2 mil trabalhadores temporários em 2021, segundo estimativa divulgada nesta sexta-feira (24) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Se a projeção for confirmada, o número será o maior em oito anos. Ou seja, desde o Natal de 2013, quando o varejo abriu 115,5 mil postos de trabalho temporário.
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A CNC relaciona o aumento na demanda por mão de obra a uma previsão de alta nas vendas de 3,8%, em termos reais, frente ao ano passado. Um dos estímulos aos negócios em 2021 é o avanço da vacinação contra o novo coronavírus, que permitiu restrições menores a atividades econômicas.
"A despeito do patamar elevado da inflação e do encarecimento do crédito às famílias, o avanço no combate à pandemia por meio da ampliação da vacinação tem garantido o aumento da circulação dos consumidores nos estabelecimentos comerciais e, consequentemente, avanços sucessivos nas vendas desde o retrocesso da segunda onda da pandemia a partir de abril deste ano", diz a entidade.
Os maiores volumes de contratações devem ocorrer nos ramos de vestuário (57,91 mil) e de hipermercados e supermercados (18,99 mil). Entre os 10 segmentos do varejo, as lojas de vestuário, acessórios e calçados são, historicamente, as mais impactadas pelas vendas natalinas.
De acordo com a CNC, São Paulo (25,55 mil), Minas Gerais (10,67 mil), Rio de Janeiro (7,63 mil) e Paraná (7,19 mil) devem concentrar mais da metade (54%) da oferta de vagas de trabalho temporário para o Natal.