Maior prêmio da história
Nos últimos 15 dias de setembro, a Telepar Brasil Telecom demitiu mais de 100 funcionários no Paraná, em função da centralização de alguns serviços em Brasília. A onda de demissões está atingindo as empreiteiras que fazem os serviços terceirizados. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações do Paraná (Sinttel), calcula em 1,2 mil demissões feitas pelas empreiteiras, de julho para cá.
"A situação está ficando muito grave e a Telepar não está comunicando as demissões para que elas possam ser negociadas", disse Elizeu Veiga, coordenador geral do Sintell. O sindicato quer ser avisado das demissões para negociar a inclusão dos demitidos no Plano de Demissões Voluntárias (PDV), que está em vigor até novembro de 2001 e para incluir uma garantia dos planos de saúde, já que muitos funcionários estão em período pré ou pós-cirúrgico. O PDV firmado em 99 dá garantia de meio salário para cada ano trabalhado e mais seguro saúde e vale-alimentação no período de seis meses.
Veiga atribuiu o corte nos investimentos, à inadimplência dos assinantes. Os usuários estão com dificuldades em manter as contas, cuja assinatura básica avançou de R$ 0,64 antes da privatização para R$ 23,00 mensais. E o valor das assinaturas comerciais avançou de R$ 1,10 para R$ 37,00 mensais. "O salto na manutenção das contas foi grande, enquanto o salário não acompanhou este aumento. Com isso, os usuários se sentem acuados em usar o telefone", avaliou Veiga.
Veiga criticou ainda o alto custo dos cartões telefônicos. Segundo ele, não há mais fichas individuais, que custavam entre R$ 0,02 e R$ 0,05 cada uma, que permitia ao usuário o acesso ao telefone. Hoje ele precisa dispor no mínimo de R$ 2,70 que é o custo do cartão telefônico com 30 ligações. "Todos esses custos resultam na redução do uso do telefone", avaliou.
A Telepar estranhou as críticas do Sintell. Segundo o gerente de Recursos Humanos da empresa, Sales Roberto Bueno, as demissões foram comunicadas ao Ministério Público. Bueno disse que este ano ocorreram pouco mais de 200 demissões, o que representa um índice normal para uma empresa que fez mais de mil contratações no mesmo período. Ele atribuiu as demissões à concentração de alguns serviços na matriz da Brasil Telecom, em Brasília.
Em relação às demissões nas empreiteiras, Bueno disse que desconhece um número alto de demissões. Segundo ele, essas empresas lidam com alta rotatividade na mão-de-obra, por falta de qualificação dos empregados. Para evitar isso, a Telepar e as empreiteiras firmaram convênios com a Secretaria do Trabalho para treinamento de cerca de 5 mil profissionais.
"A situação está ficando muito grave e a Telepar não está comunicando as demissões para que elas possam ser negociadas", disse Elizeu Veiga, coordenador geral do Sintell. O sindicato quer ser avisado das demissões para negociar a inclusão dos demitidos no Plano de Demissões Voluntárias (PDV), que está em vigor até novembro de 2001 e para incluir uma garantia dos planos de saúde, já que muitos funcionários estão em período pré ou pós-cirúrgico. O PDV firmado em 99 dá garantia de meio salário para cada ano trabalhado e mais seguro saúde e vale-alimentação no período de seis meses.
Veiga atribuiu o corte nos investimentos, à inadimplência dos assinantes. Os usuários estão com dificuldades em manter as contas, cuja assinatura básica avançou de R$ 0,64 antes da privatização para R$ 23,00 mensais. E o valor das assinaturas comerciais avançou de R$ 1,10 para R$ 37,00 mensais. "O salto na manutenção das contas foi grande, enquanto o salário não acompanhou este aumento. Com isso, os usuários se sentem acuados em usar o telefone", avaliou Veiga.
Veiga criticou ainda o alto custo dos cartões telefônicos. Segundo ele, não há mais fichas individuais, que custavam entre R$ 0,02 e R$ 0,05 cada uma, que permitia ao usuário o acesso ao telefone. Hoje ele precisa dispor no mínimo de R$ 2,70 que é o custo do cartão telefônico com 30 ligações. "Todos esses custos resultam na redução do uso do telefone", avaliou.
A Telepar estranhou as críticas do Sintell. Segundo o gerente de Recursos Humanos da empresa, Sales Roberto Bueno, as demissões foram comunicadas ao Ministério Público. Bueno disse que este ano ocorreram pouco mais de 200 demissões, o que representa um índice normal para uma empresa que fez mais de mil contratações no mesmo período. Ele atribuiu as demissões à concentração de alguns serviços na matriz da Brasil Telecom, em Brasília.
Em relação às demissões nas empreiteiras, Bueno disse que desconhece um número alto de demissões. Segundo ele, essas empresas lidam com alta rotatividade na mão-de-obra, por falta de qualificação dos empregados. Para evitar isso, a Telepar e as empreiteiras firmaram convênios com a Secretaria do Trabalho para treinamento de cerca de 5 mil profissionais.