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Hábitos saudáveis

Salada tem seu público no fast food

Gisele Mendonça - Folha de Londrina
13 abr 2010 às 09:31

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Ali­ne Ma­zer de Car­va­lho é adep­ta das sa­la­das que che­gam pron­tas à me­sa: ‘‘São sa­bo­ro­sas e fi­co bem ­satisfeita’’ - Fábio Ciquini/Equipe Folha
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Ir ao fast-food e pedir um prato de salada. Para os adeptos dos sanduíches sulentos e cada vez mais incrementados, a cena parece surreal. Esse público, porém, está crescendo e conquistando espaço entre os frequentadores de redes de fast-food. São pessoas que buscam uma refeição mais leve e saudável, mesmo frequentando ambientes onde o lanche tem terreno fértil.

''Notamos que entre grupos de familiares ou amigos que vêm comer lanche, sempre existe alguém que prefere algo mais leve. Assim fomos acrescentando opções de saladas em nosso cardápio e hoje já temos um público cativo'', conta Maurício Eduardo Faiad, sócio-proprietário da rede Kero Ke Ry, com duas lojas em Londrina e uma em Porto Alegre. Segundo ele, hoje há uma parcela de consumidores que vai ao estabelecimento só para comer salada - produto que responde por 10% do faturamento da rede.

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Só que as saladas que ganham a preferência nem sempre são compostas apenas de verduras e legumes. Uma pesquisa feita pela rede entre seus consumidores, segundo Faiad, apontou que o público deseja mais pratos prontos que equilibrem salada farta e carne grelhada. Tanto que a empresa deve incluir ainda neste mês no cardápio uma opção neste sentido. A novidade deve custar R$ 14,90 (prato para uma pessoa).

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Hoje, a rede oferece cinco tipos de salada, que levam vários tipos de folhas - com predominância da alface americana -, legumes coloridos, tiras de filé de frango, iscas de peito de peru, queijo frescal, queijo parmesão ralado, palmito, tomate seco, croutons, entre outros ingredientes. Os preços variam de R$ 11,90 a R$ 13,90 (para uma pessoa). Para acompanhar, as pessoas podem pedir - à parte - filé-mignon, filé de frango e contrafilé grelhados. ''Só que o interesse desse público é que o cardápio traga uma opção já montada, com equilíbrio entre salada e grelhado'', complementa Faiad.

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Esse público, segundo o empresário é formado por pessoas com idade média entre 20 e 35 anos, entre homens e mulheres. ''Antigamente, ninguém se importava em comer sanduíche com frequência. Hoje, existe maior preocupação com a saúde e muitos consumidores estão migrando para pratos mais leves'', avalia o empresário.


No Burger King, assim como em outras grandes redes internacionais de fast-food, a salada está presente há vários anos no cardápio. Mesmo que este não seja o foco da maioria dos consumidores. ''Comparada à linha de sanduíche, a salada tem pouca saída. Mas não abrimos mão de tê-la no cardápio, pois sempre tem procura, principalmente entre as mulheres. É um público que se mantém'', afirma André Bonifácio, gerente da rede em Londrina.

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Ele explica que o cliente pode optar pela salada verde (alface roxa, cenoura, tomate e queijo parmesão), que custa R$ 10,50; e acrescentar ao prato algum tipo de proteína: frango grelhado (como churrasco) ou frango empanado. A salada com proteína (com é chamada) custa R$ 15,50. Ambas servem uma pessoa.Adeptos do prato enumeram vantagens


Adeptos do prato enumeram vantagens

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Salada é o prato preferido da supervisora de atendimento Aline Mazer de Carvalho. Por praticidade, ela costuma recorrer a uma rede de fast-food para consumir o prato, seja frequentando o local ou pedindo para entregar em casa ou no seu local de trabalho. ''Descobri por acaso que eles tinham salada. É que minha mãe gosta do sanduíche de lá e um dia fui acompanhá-la e, por não querer lanche, acabei escolhendo uma salada do cardápio'', conta.


Como pratica corrida e não pode descuidar da alimentação, Aline virou adepta da salada pronta do fast-food. ''Eu não tinha costume de trocar a refeição por uma salada, mas depois que experimentei, vi que dava tranquilamente. São saborosas e fico bem satisfeita'', diz ela, que consome o prato no almoço ou no jantar várias vezes na semana. As preferidas dela são a ''caesar'' (alface americana, tiras de filé de frango, croutons) e a ''master'' (alface americana, cenoura ralada, iscas de peito de peru defumado, palmito e croutons).


Para Aline, comprar a salada pronta é melhor do que comer em self-service, onde o risco de cair na tentação das massas e carnes é inevitável. ''Na salada pronta, eu só tenho que tomar cuidado com o molho, optando pelos menos calóricos'', afirma

O técnico em radiologia médica Adriano José Peixoto e a esposa, a dona de casa Adriana Kachoroski, são adeptos da salada delivery de uma rede de fast-food. Pelo menos cinco vezes na semana, eles pedem uma salada acompanhada de arroz branco e um tipo de carne grelhada (frango ou peixe). ''Salada é outra vida. Você se sente leve depois da refeição. Adotamos essa alimentação por uma questão de saúde mesmo. Abandonamos, inclusive, a carne vermelha'', conta Peixoto. Segundo ele, o que determina a opção pelo delivery é a praticidade.


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