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Pescado na mesa

Peixe: bom para a saúde e para o bolso

Andréa Bertoldi/Equipe Folha
09 set 2009 às 12:25

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Danyelle Mota inclui o peixe em sua alimentação duas vezes por semana, embora considere o preço alto - Diego Singh/Equipe Folha
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Com o objetivo de incentivar o consumo de pescados em todo o País, o governo federal promove pelo 6º ano consecutivo a Semana do Peixe, que começou no início do mês e termina no dia 15 de setembro. Nesse período, os produtos ficam de 10% a 15% mais baratos. A expectativa dos supermercados é de um aumento de 20% a 30% nas vendas, segundo o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris.

''Esse período aumenta a demanda e propicia aos mercados mais variedade, preços melhores e negociação mais fácil com os fornecedores'', disse Rovaris. Ele considera o consumo de peixe um hábito muito saudável para o consumidor.

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No Grupo Wal-Mart, os produtos de peixaria estão sendo vendidos com até 20% de desconto e a expectativa é ter um aumento de vendas de até 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas lojas da rede, o camarão vermelho de 400 gramas caiu de R$ 9,98 para R$ 9,28; o filé de merluza de 800 gramas, de R$ 10,98 para R$ 9,48; e o empanado de merluza, de R$ 0,98 a unidade para R$ 0,88.

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No Grupo Pão de Açúcar, os produtos estão de 10% a 15% mais baratos. Entre os itens oferecidos ao consumidor estão pacu, pintado, pescada, sardinha, truta, salmão, cação, camarão, entre outros. A expectativa é de alta de 20% nas vendas de peixes e frutos do mar. Alguns dos produtos que ficaram mais baratos foram pintado (de R$ 16,59 para R$ 14,90), pacu (de R$ 7,99 para R$ 6,99) e filé de salmão (de R$ 27,90 por R$ 23,90).

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A técnica administrativa Danyelle Motta disse que considera os preços dos peixes caros, mas procura consumir este alimento duas vezes por semana. No entanto, ela lembra que o valor cobrado pelo produto já foi maior em anos anteriores. Danyelle procura sempre os congelados como salmão, cação e filé de merluza por serem mais baratos que os itens frescos. Ela acredita que a concorrência é que leva a baixar os valores dos pescados.


O representante comercial Evaldo Silvestre também costuma consumir peixe duas vezes por semana e prefere salmão e anchova. Ele considera o preço caro e disse que consumiria mais peixe caso o produto estivesse mais acessível.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo de pescado para cada pessoa seja de 12 quilos por ano. Na Europa, o consumo é de 16 quilos. No Brasil, no entanto, essa medida está por volta de 7 kg/ano.


Nutrição

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O peixe é fonte de vitaminas A, B, e D, além de sais minerais como cálcio e fósforo. A principal vantagem nutricional do peixe está no alto teor de gorduras benéficas, como o ômega 3. Esse componente reduz o risco de doenças cardiovasculares e circulatórias, além de possuir ação antiinflamatória e auxilia na regeneração de neurônios e no desenvolvimento cerebral.


Na hora da compra, o consumidor deve estar atento a alguns detalhes importantes. O pescado fresco deve ser úmido, firme e sem manchas estranhas na pele, no caso dos peixes e moluscos, ou na carapaça, no caso dos crustáceos. Os olhos devem estar brilhantes e salientes. As brânquias devem estar úmidas, brilhantes e com cor entre o rosa e o vermelho intenso.

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Os crustáceos devem ter a cor própria da espécie e não apresentar cor alaranjada ou negra na carapaça. Os mariscos só podem ser vendidos vivos e os polvos e lulas devem estar com a carne consistente e elástica.


Após o descongelamento, os pescados só podem ser congelados novamente se cozidos e preparados. No congelamento caseiro, os peixes devem ser mantidos inteiros, mas sem as vísceras. Camarões e lagostas devem ser congelados sem cabeça. Nunca se deve congelar espécies diferentes em um mesmo recipiente. Ao manusear os pescados, o vendedor deve utilizar luvas descartáveis.

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Grelhar, assar e cozinhar a vapor são as melhores maneiras de preparar o pescado mantendo suas propriedades nutricionais e os benefícios para a saúde. O segredo para manter a carne úmida e saborosa é aproveitar os sucos e a gordura natural.


Uma das principais dicas é preservar a umidade e as propriedades nutricionais, evitando o fogo direto. Os pescados fritos podem absorver óleo e destruir parte do ômega 3 e das vitaminas. Cozinhar o pescado em excesso prejudica seu aroma, sabor e textura.

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Omelete de peixe ao forno


Ingredientes


- 6 ovos
- 1 tomate bem picado
- 2 colheres (sopa) de cebola
- 1 colher (chá) de sal
- 1 colher (sopa) de cheiro verde picado
- 2 filés de pescado picadinhos


Preparo
Bater os ovos, acrescentar o sal e os demais ingredientes. Untar o recipiente com margarina. Assar em forno brando até que fique corado.


Adaptação sugerida: pode ser enriquecido com vegetal picado (vagem, espinafre, ervilha etc.) e pode ser usada também a polpa de peixe.


Robalo na brasa


Ingredientes


- 1 unidade generosa de posta de robalo
- 3 colheres grandes de arroz de açafrão
- 1 unidade de banana da terra frita
- Sal e ervas finas a gosto
- Uvas passas a gosto

Preparo
Tempere a posta de robalo com sal e ervas finas. Asse o robalo temperado na brasa até dourar. Misture no arroz de açafrão as uvas passas e a banana frita e sirva.
*Prato para uma pessoa.


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