O valor gasto pelas mulheres na internet cresceu em cinco anos, mas ainda está abaixo do que é desembolsado pelos homens, revelou pesquisa divulgada nesta terça-feira (22) pela e-bit, em parceria com a Camara-e.net (Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico).
O tíquete médio das compras femininas aumentou de R$ 240 em 2005 para R$ 314 em 2010. No entanto, continua menor ao dos gastos efetuados pelos homens, que foi de R$ 425 - 35% superior ao delas.
Os dados mostram que 49% dos e-consumidores pertencem ao público feminino, ante 42% em 2005. Mas, entre os novos entrantes neste mercado no ano passado, elas eram maioria, com representatividade de 55%.
As mulheres com idade superior a 50 anos passaram de 14% para 21% do total de compradoras, entre 2005 e 2010, o que remete à senioridade das compradoras virtuais. Ainda em relação ao perfil das mulheres na web, 53% têm Ensino Superior completo, ante 50% dos homens.
Na faixa de renda familiar mensal de até R$ 3 mil, encontram-se 56% das mulheres que efetuaram compras em 2010, enquanto que em 2005 elas representavam 50%.
Renda
A classe que compõe famílias com renda até R$ 3 mil corresponde à metade do mercado de e-commerce no Brasil.
Eles gastam em média R$ 314 e os prazos elásticos de pagamento fazem com que este consumidor possa desembolsar ainda mais. "A classe C hoje consome produtos duráveis, eletrodomésticos, eletrônicos e portáteis", disse o diretor de Marketing e Produtos da e-bit, Alexandre Umberti.
Em relação ao perfil da classe C, eles são mais jovens do que o público em geral do comércio eletrônico. A média de idade deles é de 37 anos, ante 41 anos dos demais. No quesito escolaridade, 30% dos consumidores da classe C possuem graduação completa, ante 50% dos demais. (Fonte: InfoMoney)