Com a alta dos preços dos alimentos nos últimos meses, fica cada vez mais complicado para o consumidor se manter em linha no orçamento. No entanto, não é só a inflação que interfere na hora da compra, as táticas dos estabelecimentos para que o consumidor gaste mais também devem ser consideradas.
Valendo-se de pesquisas de comportamento, os supermercados constróem estratégias que acabam levando o consumidor a gastar mais. A disposição dos produtos dentro das lojas, por exemplo, fica entre os principais apelos de consumo.
É possível observar que em determinadas épocas do ano os estabelecimentos colocam na entrada das lojas bancas temáticas relacionadas com o evento do momento. Produtos de Natal no final do ano e ovos de chocolate na Páscoa são exemplos clássicos dessa estratégia. Como o carrinho ainda está vazio, a possibilidade de compra é ainda maior.
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Outra prática comum para impulsionar as vendas é dispor de forma privilegiada nas prateleiras produtos mais caros ou de marcas tradicionais, que normalmente possuem maior valor. Desta forma, o consumidor pode ser levado a não pesquisar e comprar por impulso.
A economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Ione Amorim, aconselha que se deve "observar os produtos que melhor atendem à sua necessidade e que são consumidos com regularidade em sua casa".
Para ela, a peça-chave para driblar os esforços de vendas dos supermercados é a programação prévia do consumidor. A lista, por exemplo, ajuda a não extrapolar na hora das compras. Além disso, em momentos em que se percebe elevação de preço de determinado produto, deve-se realizar substituições.
Confira outras dicas para economiazar nas compras:
Não leve crianças, pois elas podem influenciar na compra;
Não tenha pressa, pois tempo e disposição são necessários para comparar preços;
Leve uma calculadora. Ela é útil para saber os preços unitários dos produtos, por exemplo;
Cuidado com o desperdício, pondere se realmente há necessidade de certas aquisições;
Atenção na hora em que os produtos são registrados no caixa, são comuns divergências de preços.