Nos próximos anos, o consumidor de luxo brasileiro deve mudar de hábitos e passar a adquirir mais serviços, segundo prevê o designer de consumo Maurício Queiroz.
De acordo com ele, a abertura do mercado brasileiro, aliada ao aumento do poder aquisitivo, atraiu novas grifes e segmentos deste mercado ao País, o que fez crescer o acesso ao luxo, sobretudo de produtos de satisfação imediata, mudando o comportamento do consumidor.
"A gente tinha um consumidor que comprava basicamente bens duráveis, isso deve mudar um pouco. O maior volume de compras ainda está no setor de imóveis e veículos, mas o setor de cosméticos e beleza já se tornou um mercado muito próspero no curto e médio prazo. No longo prazo, a aposta é o setor de serviços", diz Queiroz.
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Ainda conforme o designer, atualmente, o Brasil gera cerca de US$ 7,5 bilhões para o mercado de luxo mundial, sendo que São Paulo concentra 70% do mercado nacional.
A expectativa é que o Brasil cresça de 2% a 6% em pouco mais de dez anos, sendo que em 2025 o País detenha aproximadamente 6% de participação no mercado de luxo global, podendo chegar a US$ 63,5 bilhões. (Fonte: InfoMoney)