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Lazer e transporte

Bicicleta: a ‘magrela’ que não perde a pose

Carlos Eduardo Kiatkoski - Especial para Folha
16 mar 2010 às 08:29

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Orien­tar ade­qua­da­men­te o clien­te é nor­ma na lo­ja do em­pre­sá­rio Ges­tenn­berg ­Reis - Diego Singh/Equipe Folha
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Apenas o prazer de pedalar e não competir. Ter somente as próprias pernas como fonte de propulsão e despregar-se dos tentáculos da rotina. Essa é a filosofia de quem opta por usar a bicicleta, seja para fins de lazer ou mesmo como meio de transporte diário. Gestennberg de Souza Reis, proprietário da Bike Sul, loja especializada em bicicletas, afirma que a opção de trocar de meio de transporte só não é maior porque as bicicletas disponíveis no mercado não oferecem um conforto maior aos seus usuários.

''As bicicletas trazem bancos para quem já está acostumado a pedalar há muito tempo, já está calejado. As maiores reclamações que ouço aqui (na loja) referem-se a postura da pessoa na bike. Elas não foram devidamente orientadas na hora da compra'', comenta Reis. A falta de orientação na hora de adquirir o produto, aliás, é apontado como um dos principais problemas encontrados pelo consumidor. As bicicletas são fabricadas de acordo com a estatura média da população, ou seja, pessoas de 1,75 metro de altura.

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Souza lembra que a altura da bicicleta e da pessoa que vai comprá-la deve ser levada em consideração. ''Existe diferenças entre bicicletas para homens e para mulheres'', completa.

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Os pneus são outros problemas apontados por Souza, para ele o brasileiro tem a idéia de que o pneu com garras é o ideal, enquanto na verdade o mais adequado é o tipo semi-slick (poucas garras). Segundo o empresário, este tipo de pneu causa menos tração ao rodar no asfalto. ''Estes pneus são próprios para uso em trilhas (barro) e não na cidade como muitos fazem''.

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Quanto a questão de segurança, o mínimo que se deve usar é um capacete, comenta Souza. Outros itens como o pisca-alerta e roupas claras são essenciais para quem mora em cidades como Curitiba e pretende usar a bicicleta nos dias de chuva ou a noite.


Para quem pretende iniciar as pedaladas, a dica de Souza é fazer pequenos percursos. Principalmente aos fins de semana, as pessoas devem aproveitar os parques. A cidade infelizmente ainda não conta com ciclovias suficientes e a maioria ainda não esta interligada. O uso da bicicleta não está mais associada a perder peso e fazer exercícios. ''As pessoas hoje só querem o prazer de pedalar e não o de perder barriga'', afirma.

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O custo de uma bicicleta pode variar entre R$ 600 a R$ 25 mil (bicicletas de competição). As mais baratas são encontradas em lojas de varejo e as mais caras em lojas especializadas.


Aos 63 anos, José Américo Reis Vieira, Américo como é mais conhecido, ensina pessoas de todas as idades a andarem de bicicleta. ''Quando decidi parar de correr resolvi organizar passeios para as pessoas. Nesses passeios, muitos deixavam de ir por não saberem pedalar, foi ai que resolvi abrir uma escola que oferecesse este tipo de instrução'', lembra. Não importa a idade e nem mesmo se pessoa saiba ou não pedalar, ele sempre tem alguma coisa a ensinar.

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Na escola de pilotagem de bicicletas não é necessário equipamentos de segurança ou mesmo possuir uma bicicleta, tudo é cedido para as aulas que são previamente agendadas. O curso tem a duração média de uma semana. ''Depende da pessoa, tem gente que tem mais jeito e aprende mais rápido'', comenta. O preço do curso completo é de R$ 150 para crianças e R$ 200 para os adultos.


Américo já está acostumado a receber pessoas de todos os estados interessados nesse tipo de aprendizagem. ''Já tive um aluno vindo de Tocantins, mas a maioria vem do Rio (Rio de Janeiro) e São Paulo'', lembra. A função de professor de pedaladas já levou-o a conhecer outras regiões. Ele lembra a história de uma aluna que veio de Porto Alegre que em seu retorno quis saber da possibilidade dele ir ao Rio Grande do Sul para ensinar duas de suas colegas do trabalho. ''Como não conhecia a cidade, então aproveitei a oportunidade. Passei três dias lá ensinado-as e fazendo turismo'', lembra.

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FIQUE ATENTO


Dicas básicas do especialista na hora de comprar uma bicicleta:

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■ Verificar se a bicicleta está de acordo com o tamanho e a necessidade que o ciclista procura (passeio, trabalho);


■ Qualidade do material (acabamento, geometria, pneus);

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■ Avaliar a ergonometria (posição do ciclista na bicicleta – o mesmo deve sentir-se confortável);


■ Qualidade do celin (banco);


■ Se a empresa faz a regulagem da bicicleta antes do cliente sair da loja.


■ Informar-se se o estabelecimento dá garantias do material e da procedência do mesmo.


Tamanho ideal da bike

1,50 - 1,60............... 48
1,60 - 1,70............... 50,52,54
1,70 - 1,80............... 54,55,56
1,80 - 1,90 .............. 57,58
1,90........................ 60,62


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